quinta-feira, 25 de abril de 2013

Movimento Retilíneo Uniformemente Variado.



"Permita-se" é a expressão jovial do momento, algo em que na minha época se descrevia com um mero "arrisque". Mas esta última dava medo, acarretava muitas coisas que demonstravam responsabilidade, ansiedade, frustrações e risco propriamente dito.
Permitir é aceitar, é acatar a vontade, desenvolvimento e resultado; é ter certeza que fez o possível e continuar.

Arrisque-se.
Permita-se.
Faça alguma coisa!

A inércia é trágica e deixa inúmeras indagações. O "E se..." acaba tomando conta e serpenteia a mente estrangulado a vontade de tentar. Temos que sempre que deixar o corpo e mente em movimento.
Movimento este que há de ser constante, mesmo que mísero, sempre rente, sempre à cima, sempre movimento. Andarilhando entre vielas da vida, bares de emoções e campos experimentais de batalhas empíricas.
Nas exatas sabemos que a origem do nosso movimento não é absolutamente zero, muito pelo contrário, existem vários e dizimais números que acobertam tal origem, são os motivos reais.
Subjuga a razão do movimento pela origem derivada ao exponencial sentido perpendicular em números (ir)reais. O que em vias de cálculo é meio incerto, pois temos as adicionais variantes que podem retrair o movimento de impulso originário, fazendo com que a marcha à felicidade seja dificultada ou diminuta. Exemplificando essa hipótese esquizofrênica matemática, temos:

Móvel A, inicia seu percurso com uma velocidade média e constante até o ponto B. Móvel A é morena, de estatura mediana e estuda administração de empresas, sua velocidade é de poucos metros por segundo mesmo ela atrasada para sua avaliação final em Empreendedorismo, seus passos curtos e firmes projetam uma chegada aproximada em 10 minutos de atraso. Observador B, seu amigo, acenou para móvel A, e esta falou sem expressão. Horas depois Observador B, avistara móvel A e perguntara sobre a avaliação que todos os outros figurantes comentavam. Móvel A se aproximou e disse que tinha sido boa. Móvel A foi reprovada em tal matéria por não ter se apresentado a avaliação.

A pergunta é: Se o trajeto estava predeterminado, a velocidade do móvel era perceptível e constante, o observador garante a completude do percurso, por que o móvel A não fez a prova? Móvel A não assinou a lista de presença, tampouco seus amigos de turma a viram. O resultado foi falho?

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