terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Fácil e Difícil



Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que se expresse sua opinião...
Difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente queremos dizer.


Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias...
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros.


Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir...
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso.


Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a 
mesma... 
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. 
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado...
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece.
Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã...
Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e as vezes impetuosas, a cada dia que passa.


Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar...
Difícil é mentir para o nosso coração.


Fácil é ver o que queremos enxergar...
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.


Fácil é ditar regras e,
Difícil é segui-las...

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias...
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros.


Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir...
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso.


Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a 
mesma... 
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. 
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado...
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece.
Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã...
Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e as vezes impetuosas, a cada dia que passa.


Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar...
Difícil é mentir para o nosso coração.


Fácil é ver o que queremos enxergar...
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.


Fácil é ditar regras e,
Difícil é segui-las...

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Sorria :)

 Os meios eletrônicos são ótimos artifícios. Basta colocar uma carinha feliz e todos acham que está tudo bem.

 Em verdade vos digo, não tenho motivo aparente para minha tristeza. Porém, posso te dar mil razões para uma infelicidade corriqueira. Não se tratando de mágoa, apenas de pensamentos de valores, e por esses valores me pego em situações que nem eu sei o que fazer.

 Trocando figurinhas com uma amiga, acabei por ser chamado de pecador. Sei que fui muito malino em minha decisão e que agi sem nenhum escrúpulo, mas eu fui no risco. Risco total. Me aventurei em algo que sabia que já era uma terra hostil, uma lama que só fazia afundar, e mesmo ligando o "foda-se" quando passou a fase do risco, meus valores me encararam e me chamaram para conversar.

 Agora tudo o que eu faço remete em remorso, dores de consciência, xingamentos alheios. Tudo gira em um relacionamento de mentira, de duplo sentido, de usurpação. Seria esse o motivo a qual em me pego rodeado de dúvidas sarcásticas? Não sei dizer por agora, o bom que é só dizer que "estou bem", que tudo não passa dali. A omissão do dia conturbado se faz em um "foi normal", e assim os dias vão passando.

 Sorrindo sempre, engulo a dor de uma alma corrompida pelo caos familiar. Sem apoio, sem confiar, vago livre e sem destino, sorrindo e tirando onda de tudo e todos. Quando paro por um momento eu percebo o quanto é triste, não ter ninguém de confiança para conversar sobre os meus sentimentos, as minhas verdades. Tudo o que eu queria era poder conversar com alguém que não usará aquilo contra mim. O que é tão mais difícil é falar sobre as coisas mundanas sem ouvir críticas tolas que são perfuradoras de esperança, contar algo sem ouvir que "não é assim". Por que as pessoas não escutam só por ouvir?, Não precisam questionar tudo,  apenas ouvir, nem que seja sobre elas, mas é aquilo que sinto e sentimento não é medido, não é restrito, ele é aquilo que é, e pronto.

 Não seria justo também vomitar qualquer pensamento em pessoas poucas, mesmo elas se mostrando presentes só para aquilo. Sentar ao lado de quem chora e ficar ali, ficar ali parado ao lado dela fará mais efeito que palavras de conforto, fará mais efeito que frases questionadoras. Não é o que você faz, mas como você faz. Tornando tudo positivo ou negativo por um simples ato.

 Creio que se eu pudesse fazer diferente eu faria, mas o perióstraco é de difícil acesso e com um controle moderado do tempo e ações é que possível uma abertura para tal fenda. Raro mesmo é conseguir suportar, de ambas as partes, o sacrifício para alcançar o nácar.

 Remetendo-me aos botões, tudo vai retornando ao controle normal, e embora demore um pouco para a realidade se fazer presente, enquanto os antipsicóticos não chegam, perco tempo em mundos paralelos, de felicidade e vazio. Sem momento certo para cada, sem auxílio de ida ou vinda. Apenas acontecendo e tentando manter a mínima ordem entre interno e externo para que eu não me machuque outra vez, para que não obtenha outras falhas maiores no mundo acadêmico, para que não mate um sentimento de amor que custa a se acalmar... Embora acredite que este não fique aí por muito tempo do jeito que as coisas andam, mas enfim, vamos sorrir que lá vem gente e não queremos começar um diálogo com um breve "O que foi que aconteceu?". Como se isso servisse de alguma coisa, como se realmente está ligando pra o que você tem, como se alguém fosse entender que você quer que o mundo apenas desapareça.

 Sorria!

 Por mais que a vida esteja decepcionante, por mais dores que tenhamos, por mais sentimentos destruídos por alguém, sorria. E quando puder chore, é a única forma que eu conheço de realmente colocar o sentimento ruim para fora de forma que ninguém questione os porquês, a única forma de se sentir mais leve. Mesmo que seja debaixo do chuveiro, mesmo que seja no silêncio da madrugada, mesmo que seja vendo um filme triste para tê-lo em desculpa, nada importa contanto que você se sinta bem.

Compactor TOP 2000


 Compactor TOP 2000.
 Compactor TOP 2000.

 Compac...tor T-O-P dois mil.

 Mas que maldita caneta é essa COMPACTOR TOP 2000?

 Ela é do mesmo tamanho das outras, por que cargas d'água é compactor? E ela mela tudo como as outras,
 a ponta embola tinta, a ponta também não é fina e ainda se diz TOP? De que mundo você é top?

 Top só se for de liquidação.

 99% OFF COMPACTOR TOP, essa é TOP!

 Se brincar elas ainda são fabricadas e o merchã fala da tradição, como se tudo de 2000 fosse algo espetacular, faz-me rir. Compactor top dois mil. Não aguenta uma pisada, se morder quebra e se riscar demais falha. Não é atoa que é de dois mil, vai ver foi esse o Bug do milênio, inventaram essa porcaria pra concorrer com a Bic, as canetas que na verdade são sondas alienígenas.
 Ih, e não é que tem gente que usa essa merda de caneta? A garota do vestido florido está com uma também. He he, agora sim! Não sou o único com a top do Paraguai. Hum, mas ele não tem, aquele alí do canto também não, a de trás tem uma caneta do Piu-piu, alguém avisa à ela que o Piu-piu é macho?! 
 Ei, espera. Ela não vai fazer a prova com aquela caneta não? 
 Por que ela pegou a Bic?
 Ei, usa a Compactor TOP DOIS MIL!
 Ei!
 Droga!
 Só eu vou usar essa bosta de caneta. Só espero que ela não falhe agora. Só bastava isso. Aí sim ia ser uma top estraçalhada. Mas eu ia tirar o miolo dela, é óbvio. 
 Como eu iria fazer a prova sem uma caneta ou se quer tinta, nem que fosse o esqueleto da caneta, desta bosta de caneta.

 Compactor top 2000... isso é lá nome de caneta?

domingo, 29 de janeiro de 2012

Direção? Qual?



 E ela correu sem parar.
 A brisa corria em gritos por suas orelhas brilhantemente enfeitadas. 
 Contra o vento, à mil por hora.
 Os braços varavam o ar, assim como os pés afundavam na areia da praia.
 Era apenas o quebra-mar e ela, correndo sem direção. Sem destino.
 Sua rizada ocupava o rápido ar dos pulmões que a adrenalina fazia questão de apressar.
 A felicidade era tão grande que ela e seus longos cabelos correram cidade à dentro.
 Piruetas pelo ar, imitando um avião. 
 Foi assim que ela chegou em casa.
 Foi assim que ela contou aos seus pais que estava feliz, mas não foram com palavras.
 Um sorriso apenas bastou.

[construindo]



Prom


 E a cada ligeiro dia que se traduz em tempo, vejo o dia da formatura chegar. E como todo graduando, o sonho de realização própria que se manifesta em um movimento de luzes, bons drinks, músicas populares vulgares e família reunida.

 De certo eu não irei ao baile, a não ser que meus amigos façam questão para tal. Pagar uma fortuna por uma noite na qual eu não vou dar a mínima, para mim é um crime. Já estou contribuindo forçosamente com toda a estrutura formatura, mas não com o baile. Graças ao sentimentalismo maternal, o banco está lucrando cada vez mais, o que por mim poderia ser convertido em viagem de especialização de língua estrangeira, um curso muito bem conceituado, um cursinho de preparação para um concurso de capacitação multinacional, ou até mesmo a entrada de uma casa própria, ou a reforma da atual.

 Não são milhões em jogo, mas o "pouco" que é já ajudaria de mil formas diferentes. Infelizmente não sou eu que decido, porém sou o artista da novela, logo vou escrotisar junto aos meus grandes amigos, que também compartilham de mesmo pensamento, vale salientar. De todo e qualquer modo, antes ou depois da bem-dita formatura, estaremos juntos, unidos, homogenilizados em planos próprios e conjuntos.

 Haverá fotos e filmagem de coisas que mostrarei aos meus filhos... quer dizer, acho que não mostrarei. Dependendo da situação e com alguns cortes quem sabe? 

 Por fim, gostaria apenas de tratar que estou esperançoso com o fim de tudo e o início da mesma coisa. Embora a proposta de vida esteja começando pra valer mesmo, eu disse MESMO, então vamos ver no que dá. O que tinha para aproveitar já se foi, agora nos restam memórias e fotos, construindo planos e encontros.

Até breve parceiros!

Travessia


 Dizem que tudo na vida é passageiro, nada é para sempre, tudo muda, tudo se transforma uma hora ou outra. Visto e vivenciado isso, temos a impressão que é só esperar que as coisas vão se concertar, bem gostaria que fosse assim, mas é óbvio que não é.
 O que mais significa nesta tal mencionada passagem, entre uma cena e outra da nossa vida, é a travessia. Como você atravessa essa maldita passagem é o que vai transmutar da sua vida lixo em luxo, do seu mal humor para a sua felicidade plena, do mais ou menos para o quase perfeito.


 A inércia é algo estraçalhador, por isso atravesse!

 Não importa quantos passos você deve dar na direção à frente ou contrária. Aqui o que importa não é o sentido, mas a forma que se segue. O sentido ou caminho é outro vetor, não misture as coisas. Pode ser que dependendo da projeção do caminho almejado possa ser que você dê passos mais apressados já que a proposta da recompensa é muito atrativa. Mas há casos que o lamaçal se faz em terreno floridos e ficamos lá por eras, empacado sem saber motivo, razão ou circunstância.
 Para os mais preparados quando se vê a possibilidade de atravessar um passagem, viela, terreno baldio, eles se prepararam psicologicamente, emocionalmente e economicamente, resultando em acessórios especiais de travessia. Analogicamente falando, é como se você fosse atravessar uma montanha e tivesse três opções de escolha: Havainas, Melissa e Timberland. Ora, se você pode escolher com antecedência e tem toda uma preparação, é mais que claro que atravessaremos a situação pedregosa com os Timberlands, porém quando se tá na lama e já exausto mas temos que seguir em frente, até descalço está valendo.
 Sempre olhe por onde anda, sempre olhe tudo ao redor. Um dia podemos voltar aquele lugar por um acaso, ou sermos forçados ao retorno e é sempre bom está familiarizado com algumas situações, quem sabe assim, poderemos saber o que calçar para atravessar seja um rua, seja uma ponte, seja um caminho em brasas.


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Boa Sorte!


 Sem motivo algum ele parou em frente à entrada misteriosa daquilo que poderia ser um portal para lugar algum. Olhou atentamente a passagem convidativa, e por mais que tivesse receio em entrar, sua atenção se voltou a buscar algo diferente. Embora todo o começo parecesse igual à todos os caminhos percorridos anteriormente e com todo um propósito, este começava a aparentar sua grandiosidade.
 Logo nos primeiros passos adentrando a escuridão cercada por muretas de alvenaria, o ar começava a ficar rarefeito e todas as inscrições nas paredes sujas de medo indicavam um caminho sem muito sentido. Logo no princípio havia uma bifurcação que indicava caminhos suspensos, a iluminação era pouca, mas a aventura era certa. Em cada caminho levava um significado diferente, sem muito a oferecer em troca, mas com toda uma pretensão característica de vazio.
 Os corredores de vinha eram tão familiares quanto confortantes, o que matou o medo de continuar. Não era mais uma aventura, e sim um passeio qualquer em direção ao centro. Sem perceber, ele caminhou mais e mais, passando por corredores, encruzilhadas, subidas e descidas, sempre seguindo em frente, ouvindo um sussurro intrigante.
 Ora passava por caminhos largos, ora se esgueirava quase sem ar pelas paredes de concreto. O labirinto se fez presente de quase todas as formas que ele conhecia. Porém não era nem metade deste que nunca teve alguém que se sacrificasse por curiosidade. E após atravessar o primeiro fosso, o mair curto de todos os outros, após atravessar a traiçoeira ponte velha que ligava um lado ao outro, ponte esta que flutuava suspensa no fosso das dúvidas, ele chegou a ouvir algo. Parecia alguém.
 A curiosidade se perdeu logo atrás, a paixão pelo novo se deu em lugar. Era mais uma questão de conhecimento que brincadeira. Logo ele continuou, ainda sem cansar, em busca de outras passagens nesse labirinto imenso que se modificava a cada escolha entre esquerda ou direita. A cada escolha ele vai se modificando, ora se estreitando, ora se abrangendo, mas sempre sussurrando alguma coisa ao vento.
 O que o jovem aventureiro não sabia enquanto caminhava entre os surrados muros de lantânio, era que havia vida naquele sinistro labirinto. Vida desconhecida. O jovem sabia que estava sozinho, ou poderia encontrar um fera ou outra, mas nunca imaginou encontrar algum habitante naquilo que era medonho e cinza. E a cada passo que ele dá, a cada curva feita entre as paredes postas em desafio, a cada retorno de um caminho sem saída, os sussurros estão ficando cada vez mais altos, podendo se entender o que se fala, por vezes ouvir passos próximos...

 Será que o jovem aventureiro conseguirá chegar ao fim do labirinto? 
 Será que passará por todos os desafios que nele existe?
 Será que ele sobreviverá as criaturas que ali habitam?

 São perguntas que ninguém pode responder, apenas o tempo dirá quando isso acontecerá. Enquanto as coisas parecem vagarosamente caminhar, esperamos para saber o que acontecerá quando o andarilho comum encontrar a primeira criatura mítica. Boa Sorte!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Amor

 Amor é...

                ...Amor...

                               ...Amor é um livro...

                                                              ...Amor é sorte...

                                                                                         ...Amor é pensamento...
                                                                                                                                 
                                                                                                                                  ...Teorema...

                                                                                              ...Amor é cinema...

                                                            ...Amor é prosa...

                                ...O amor...

...Nos torna patéticos...

                                     ...Amor é cristão...

                                                                      ...Amor é latifúndio...

                                                                                                        ...Amor é divino...
              
                                                                                                                                ...Amor é bossa nova...
          
                                                                                                        ...Amor sem sexo é amizade...

                                                                      ...Amor é um...

                                        ...Amor depois...


 ...Amor vem de nós e demora...

                                                              ...Amor é isso, e coisa e tal...

                                                                                                                            ...Ai o amor.



O Que Seria Isso?


 E foram todas a  cenas que eu vi naquele dia que me deram forças para continuar. Das memórias tidas como insignificantes, foram as mesmas que significaram naquele instante.
 O sorriso de desenho animado, uma camisa flanela desengonçada, um café expresso em meio de tanta escuridão, um movimento de felicidade, ondas com os braços, cócegas aleatórias, dizeres de carinho, apelidos sarcásticos, um movimento de felicidade, uma foto imaginária em um cenário cotidiano, uma passagem arriscada no trânsito caótico, uma música e sua paródia, um movimento de felicidade, um abraço caloroso, um sopro de menta, um afago metódico, um movimento de felicidade. Um desafio de força, um banhar de um canino, um lanche para 4 ou mais pessoas, um movimento de felicidade.
 As tempestades passam, assim como o infernal dia de verão. O tempo é imprevisível, mas sabemos como lidar com todas as suas mudanças, seria assim comigo? Será que é possível manter o padrão de reações para o randomismo que se apresenta em mim em rotineiras situações? Bem, não sei afirmar nada. Entretanto, hoje, acordei com o sentimento de paixão.
 Levantei entre cinzas nuvens de Janeiro me dizendo "Vamos te molhar!", sorri para elas em troca "Vamos lá então!". Aproveite o dia que tens, cinza ou coloridamente ensolarado, frio ou quente, o dia é para ser vivido. Agarre-se aos momentos bons, estes que te dão razão para continuar o labor diário, estes que te fazem sorrir ao ouvir uma canção no rádio, estes que te fazem parar para ver uma foto no porta-retrato no canto da sala.
 E mesmo sem saber de onde vem essa força interminável que conduz minhas perspectiva para algo par, agradeço a Deus por estra proeza quase que impossível. Ter como compartilhar as simples coisas da vida, seja ela o Luar ou uma concha ao espumante chão de areia. Todas as memórias que me perturbam hoje, são apenas memórias boas, de coisas poucas, que me fazem sorrir sem motivo algum. E por mais que o vazio permaneça vivo, não está tão grande como outrora.



segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Life Corp.


 De nada adianta dizer se não houver atitudes que firmem as palavras, tome isso em todo e singular sentido. Uma ameaça, uma proposta, uma aventura ou um projeto, tudo o que disser, tudo o que realmente quiser fazer, fale e faça! 
 Como uma conduta extra ordinária, tomei minhas palavras a finco. Deduzir de pensamentos tristes todos os aspectos genéricos e resultou nisso que chamo hoje de perspectivas. Hoje vou trilhar com o progenitor meu destino, minha vida e tudo aquilo que resultará no que eu aprendi, no que fui crescendo em conta. Hoje é o dia da conversa mais importante da minha vida e dedico à você, caro leitor.
 Sem se quer um dia duvidar que esse dia chegaria, andei em passos largos saboreando o limiar entre realidade e delírio. Hoje mais que nunca é o dia do real. Dia de abordar o certo e errado, juntar pedaços, colar quinas, estender afeto e papéis. Dia de controlar as linhas e diagramas, projeção do que será um dia.
Não sei o que resultará deste temido diálogo, mas em breve tomarão notícias, boas ou ruins, daquilo que venho protelando com receio. De qualquer modo, fevereiro vem aí. Fevereiro é o mês da renovação. Vamos ver se a renovação dessa corporação chamada vida vai ser tão cara quanto a do ano passo. 
 Para todo o fim, uma ótima semana!

domingo, 22 de janeiro de 2012

Escanteio


 ...E, por mais que ele não quisesse, ele recuou, relutou e se defendeu de tudo e de todos. Ele morreu ali no canto e só voltou a viver depois que todos foram a se perder.

 Não queria ser rude, mas em momentos como esse, de enfadonha tristeza subcutânea, sou a pessoa mais cruel de todas. Creio que depois do abismo não resta mais nada a não ser apodrecer. E com esse intuito, tudo o que me toca torna-se volátil, não há uma esperança que não se possa corromper, não há uma felicidade que não se possa entristecer, não há uma máscara que não possa cair.
 De fato, a verdade e rispidez costuma ser tida como grosseria, mas quando são lançadas diversas vezes em ritmo acelerado, todas as bondades são esfaqueadas pelo bel-prazer de denigrir o bom senso. Peço desculpas pelo meu comportamento vil, mas sou assim. Somos assim uma hora ou outra, em momento de ausência de fé.
 Posso controlar essas situações, mas por enquanto é inevitável. Contudo tive que cumprir uma promessa, que fizera há muito tempo atrás, mas fizera e cumpri. Tentando ser a pessoa mais simpática possível, puxando a sensatez das entranhas e o bom senso do receptáculo quebradiço que possuía doses de incoerência, ainda assim meu sentindo hostil ameaça sempre aparecer.
 Uma hora e outra ele dava suas mordiscadas na realidade, puxando sempre para sangue. Esquivando-me sempre do ser objeto em questão, soube de muitas coisas que não fizeram o menor sentido, não eram meu círculo de amizade, não eram pessoas conhecidas tidas como próximas ou interessantes para uma conversa casual. De primeira tive contanto com pouca coisa para montar um perfil líquido de Gosto/Não-Gosto, no demais foram apenas palavras.
 Pior que sempre tem aquele momento que tudo roda ao seu redor, e como não poderia deixar, apenas rodei  junto. Comentei tudo em plena sinceridade não me importando de como chegará em outros ouvidos, mas quando foi que eu liguei? Com pitadas de indiferença comentei meu futuro próximo e de algumas coisas outras, sei que isso não vai gerar boa coisa em breve.
 Em resumo, não foi uma noite muito agradável. Não sei se pelo falta de bom senso próprio, talvez por ter ido como obrigação de uma promessa, poderia ser também pelo sentimento calculado de que tinham que fazer me sentir melhor... Não sei. Criar hipóteses não ajudará em nada. Outra coisa que também não adiantará é pedir desculpas por trocar meu nome, por mais que eu não ligue pela troca do nome, mas remete a uma situação deveras conturbada, por falsetes esteriotipados e contradições demasiado deprimentes.
 As meninas são ótimas companhias, eu que não sou. E sabendo disso, prefiro ficar no escanteio que distribuir  grosserias ou lamúrias da minha particular e problemática vida. Quem sabe quando eu me sentir melhor não volte a sair com elas, ou quem sabe com meus amigos. Nada contra a amizade delas, mas não são minhas amizades e a distância de circunscrição é algo que eu prefiro estabelecer para não ouvir o que já ouço, que é de fato desconfortável para todos.

  

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Visionário Esplendor


 Gostaria de acreditar em planejamentos. Em grandes construções de possibilidades que objetivamos com todo o nosso furor de visão positiva para nosso melhoramento. Porém, com todo mundo deve não acontecer o que acontece comigo: -A vida vem e destrói tudo.
 Seja em qualquer aspecto, declaro ser alvo de perseguição kármica. Não há outra explicação para tanto desalento entre minhas particulares combinações de futuros pré-planejados. Por mais graus que possua esse looping, continuo trilhando passos curtos, meio receoso com o próximo atalho, mas continuo. 
 Grato por alguns ainda caminharem do meu lado, que acreditam no meu pseudo potencial. Continuo com meu plano principal de ser alguém na vida, ser alguém que possa ter um futuro não brilhante, mas confortável. Para isso engulo todos os dias milhares de ensinamentos que todos ignoram, é uma língua estrangeira gutural, é uma apostila de ensinamentos sociais neoclássicos, um tutoria de "como fazer isso", sempre informações (des)necessárias que constroem mais um pouco do meu diminuto intelecto.
 Espero pelo menos concluir planos pequenos, antes que a vida venha me chamar para a briga, já que ela é uma menina invejosa e gosta de querer me tirar o pouco que tenho. Destino já é um cara mais esperto, se adéqua a quase todas as situações, pois tudo é o Destino. Entre pequenos planos e outros planos médios, está da minha formação superior superior, aquela que nos separa dos demais, como um curso de verão em especialização com o doutrinador super-foda, um estágio em uma empresa de grande prestígio e mil pontos para o currículo, um curso de pós-graduação em uma universidade estrangeira... São muitos planos para completar minha formação, poucos são os recursos.
 E embora tenha "tudo" na mão, não optarei por agora ao mais fácil, nunca fui de querer algo de bom grado e de total deleite em não ser por mérito próprio. Obrigado orgulho! Não aceitar migalhas dos outros, ou grandes banquetes de indicação me trás nas costas algo de valor maior, a garra para conquistar minhas proezas. E se tudo der certo, pelo destino ou pela vida, creio que estarei em pouco tempo em outros lençóis.


 Não basta sonhar, tem que acreditar, trabalhar para torná-lo possível e acordar para vivê-lo. 

É assim que se planeja pequenas-grandes-coisas, de modo sutil porem majestoso, sem preguiça ou medo, tem que meter a cara e continuar. Aproveitar o que se tem, mesmo que seja diferente daquilo que planejamos anteriormente, mas temos que aproveitar 100% das nossas experiências e vivências. Mesmo que a gente não goste do lugar, do emprego ou das pessoas, não se faz necessário mudar-se para se ter algo dito melhor e não adianta chamar pelo nome em vez do apelido, o vínculo é o mesmo e não demonstra distancia alguma.

Névoa


 Procurei o lugar mais afastado e calmo de todos os que eu tinha. Apoiei meus braços e relaxei ombros ao relento. Tentava respirar fundo, mas nada vinha em meu pulmões, soube que ali estava sem chão. Olhei para o lado e o corredor se alongou em distância surreal. Fechei meus olhos desejando não ter um acesso naquele momento.
 Meus ossos começaram a doer, de baixo para cima, e o frio fora sutil como a névoa que entrava em minhas narinas. Abri os jogos sem nenhuma expectativa. Olhei para os lados e deslumbrei um campo vazio, cinza como o receio e surdo como a verdade. O frio tomava conta dos arrepios, meus ossos inflamavam em revolta, não sabia onde estava, mas era muito familiar.
 Percorri o caminho em descontento com a situação, chamei por um e por outro, ninguém apareceu. A névoa era densa e não se via nada além de um palmo a minha frente. Vaguei pelo vazio por uns minutos e desistindo de encontrar alguma coisa viva, sentei. Contei até 10. Esperei passar aquela sensação de vazio.
Angústia rotineira por esses dias que vinham a avassalar a mente e o corpo em desespero das cores da felicidade que prestavam a presença quase todos os dias de viagem amargada pela saudade. Não havia segurança, medo, desejo ou tristeza. Apenas a névoa cobria tudo e todos que estavam ali. Embora não quisesse estar lá, sentado no vácuo, continuei por tempos, sem perspectiva alguma. Por mais frio que fosse, por mais cinza que apresentasse, por mais ensurdecedor que pudesse, por mais névoa que respirasse, nada me fez tirar o grito do meu peito. Reflexões me ajudaram a perceber onde eu estava, reflexões sobre a vida, minha vida, meu futuro, meu passado, os pensamentos arremessados com ódio em tudo aquilo que fora compaixonado e  construído em honra, os dizeres que esfaqueavam e mutilavam qualquer respeito.
 Depois de muito avaliar me dei conta de onde estava, apenas olhei o chão no qual eu sentara em cansaço. Tomei aquilo como guia e fui em direção única, ouvindo a civilização chegar pouco a pouco, e em alguns segundos de caminha solitária comecei a sentir os gélidos pingos de chuva. E quanto mais a chuva caia, mais dissipava a densa névoa que me encobrira.
 Estava novamente em casa, há poucos metros de onde eu me encontrava antes de me perder em vazio. Me perder em mim.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Start Over


 E as crônicas recomeçaram e agora é pra valer! 

Tudo será mensalmente registrado e revisado pela banca examinadora de Valsai, e compilado eletronicamente. Todos os manuscritos serão readquiridos em uma aventura para o desconhecido, pois Deus sabe lá onde anda minhas escritas.
 Quem quiser um exemplar das Crônicas de McAllisten é só mandar o endereço completo pro meu email, ou pelo Facebook mesmo, que eu mando as obras pelos correios. Faz se mister que o andamento do projeto pode ser compassado, vagaroso e trabalhoso e como passará por análise, alguns capítulos podem demorar para sair impresso, porém assim que tiver Ok eu envio.
 Agradecendo mais uma vez a todos aqueles que se fizeram presente e me deram forças para continuar, digo-lhes: Esta obra está mais fantástica que tudo que eu já li. E não é porque eu escrevi, mas porque são baseados em fatos reais. Agradeço também aos narradores e grandes amigos, como o ilustre Sr. Edmond que me ajudou com a negociação com a universidade de Valsai em aderir o meu projeto à grade de isolamento literário de probabilidades aplicadas à juventude antissocial.

 Os capítulos sairão sempre na terceira sexta-feira do mês, podendo ser atrasado por alguns dias por caso fortuito ou de força maior, mas serão avisados com antecedência para que não ocorra expectativa em vão. Só serão enviadas apenas uma cópia de cada capítulo, depois disso apenas quando o bloco de capítulos acabar.
 Cada bloco terá 5 (cinco) capítulos, e poderá ser adquirido também impresso ou eletronicamente.
 Os capítulos serão divididos por assuntos, personagens ou situações. Não tendo paginação exata, nem quantidade de folhas pré estabelecida.

 Espero que vocês se divirtam com essa avassaladora história, para quem não lembra é só dar uma espiada na tag logo abaixo e ver se algo te agrada. Lembro que eu fiz uma sinopse, mas enfim aguardo contato.

Askitrughhe!  (Até breve!)  




Complexus


E lá estava eu, respirei fundo pela ultima vez e com todo o carinho do mundo voltei a me explicar:

Entenda, somos dois ciclos diferentes que, por mais que tenhamos acesso a uma coisa ou outra, nos perdemos em vazios absolutos na quesito transparência. Eu sou o Ciclo do Caos e você é o Ciclo do Contraditório. Não é uma roupagem absoluta, porém é a que permanece como essência. Eu como caos sou robustamente prepotente, por saber calcular variantes multiformes para que não aja qualquer surpresa ou distração catastrófica. Em contra partida, vem você, como contraditório não sabe se vai ou se vem, não sabe se sobe ou se desce.
 Claro que vejo em você total insegurança, sem saber agir e reagir, por falar algo e se retratar logo após, por fazer algo e desfazer em seguida. Para minhas expectativas você é apenas um confuso, que estudando superficialmente se torna muito previsível, contudo há suas exceções. E você me vê do mesmo jeito, se vai querer ir ou voltar, apenas analisando a situações e por vezes tramando o futuro em visualizações muito bem definidas.
 O que acontece quando se junta os dois? Confusão na certa! Por se tratar de vias parecidas, embora revoltas em egocentrismo cada qual. Os dois ciclos não se completam, mas se sobre saem uma hora e outra para que o outra tome sua forma, não machucando assim a individualidade dos ciclos, porém enquanto estes em tranquilidade se perfazem mútuos em ações e pensamentos, chegará momento de conflito e distorções acíclicas.
 Vale ressaltar que nenhum dos dois ciclos são figuras fáceis de se conviver, isso sem mesclar outras características que são absolvidas por contato externo e preponderantemente assíduo. E enquanto as vertentes não se revelam eficazes, ficamos aqui a esperar pelo fator delta que delimita 51% das chances das coisas, também conhecido como Talvez.
 Quem sabe os ciclos não se unem e conseguem continuar no espaço continuum sem se machucarem, não é mesmo? Para tudo há uma possibilidade, e para cada possibilidade exitem outras três. Enquanto o contraditório é apenas Sim ou Não. Deve ser por isso que o ciclo do caos seja tão misterioso, complexo, difuso e muitas vezes confuso, mas nada que uma força de vontade e paciência não ajude a clarear as coisas.

-Hum... Acho que entendi.
 E o que você espera disso?
-Sinceramente?
-Sim, o que você acha? Acha que vai dar certo?
-...Talvez.

Dear Rose


Triste saber que as floriculturas de ontem já não existem mais. O tradicionalismo romântico e amistoso tornou-se arcaico e agora tenebroso. Apenas os enamorados se dão flores e em momentos especiais, tal como os grandes buquês e cestas especiais, outra forma de vermos flores são em enterros e similares. Não acho meloso, acho é mesmo divertido esta forma de carinho chamada Flor.
 Achei umas coisas interessantes pela net, saca só:

As rosas cor-de-rosas
Oferecer uma flor cor-de-rosa é a forma de agradecer um favor importante. Também significa o apreço que se tem por alguém. Esta rosa também tem o significado de ausência de maldade, ou seja, não há nenhuma dupla intenção nas pessoas que as oferecem. Por isso, a pessoa que oferece este rama de flores é de fiar. Se a cor do ramo de flores é de um tom rosa suave, então significa admiração e simpatia.
As rosas amarelas
São as rosas ideais para oferecer a um adolescente. Para os mais supersticiosos, esta cor traz consigo uma malícia. Se a pessoa que oferece estas rosas não é muito próxima, então ela pode ter segundas intenções. No entanto, para as pessoas cépticas, as rosas amarelas significam satisfação e alegria, e são uma boa forma de festejar entre amigos um aniversário significativo.
Outras cores
  • As rosas laranjas: Significa entusiasmo e desejo.
  • As rosas vermelhas bordeaux: Significa beleza inconsciente.
  • As rosas azuis: Significam confiança, reserva, harmonia e afecto.
  • As rosas verdes: Significa esperança, descanso da juventude e equilíbrio.
  • As rosas violetas: Significa calma, auto-controlo, dignidade e aristocracia.
  • As rosas pretas: Significa separação, tristeza e morte.
  • As rosas cinzentas: Significa desconsolo, aborrecimento e velhice.
A
Acácia – Elegância
Acácia amarela – Amor secreto
Acácia branca – Elegância
Açafrão – Conhecimento do excesso
Acônito – Queres a minha morte
Açucena - Angustia
Adelfa – Sedução
Alecrim – Coragem e felicidade
Alfazema – Calma
Amarílis - Orgulho
Amor-Perfeito – Pensamentos
Anêmona – Persistência
Anis - Promessa
Aro – Ardor
Azálea branca – Romance
Azálea rosa – Amor à natureza
Azálea vermelha – Longo amor
B
Begónia – Cordialidade, timidez
Beladona – Sinceridade
Betonica – Surpresa
Bogarim – Amor puro
Bonina – Amor confiante
Brinco-de-Princesa - Superioridade
C
Cacto – Perseverança
Camélia branca – Virtude despretensiosa
Camélia rosa – Grandeza da alma
Camélia vermelha – Reconhecimento
Campânula – Admiração
Cardo – Desprazer
Centáurea – Sinceridade
Ciclame – Ciúme
Clematite – Beleza espiritual
Copo-de-leite – Felicidade e pureza
Coroa Imperial – Poder
Cravo amarelo – Desdém
Cravo branco – Amor ardente
Cravo rosa – Preferência
Cravo roxo – Solidão
Cravo vermelho – Amor vivo
Crisântemo amarelo – Amor atrevido
Crisântemo branco - Verdade
Crisântemo vermelho – Estar apaixonado
D
Dália amarela – União recíproca
Dália rosa – Delicadeza
Dália vermelha – Olhos abrasadores
Dente de leão – Vida
Dormideira – “Deixa-me”
F
Flor de laranjeira – Virgindade
Flor de pessegueiro – Amor conjugal
Flor de romãzeira – Amizade sincera
Flor-de-lis - Mensagem
Flores do campo – Felicidade
Fúcsia – Ardor no coração
G
Gardénia – Sinceridade
Genciana – Dor
Gerânio escuro – Tristeza
Gerânio rosa – Capricho
Gerânio silvestre – Devoção
Gerânio vermelho – Consolo
Gérbera – Alegria
Giesta – Preferência
Girassol – Dignidade
Gladíolo – Encontro
Glicínia – Ternura
Goivo - Constância
H
Hortênsia - Frieza
I
Íris amarelo – Mensagem
Íris azul – Confiança
Íris branco – Esperança

J
Jacinto – Tristeza profunda
Jasmim amarelo – Bondade
Jasmim branco – Amabilidade
Junquilho - Tristeza
L
Lavanda – Desconfiança
Lilás - Aspiração
Lírio – Sorte
Lírio-do-vale – Volta da felicidade
Lisianto – Poder
Lótus – Protecção e amor
M
Magnólia – Simpatia
Malmequer – Romper
Margarida – Inocência
Menta – Memória
Mimosa – Segurança
Miosótis – Amor sincero
N
Narciso – Egoísmo e vaidade
Nenúfar – Coração puro
O
Orquídea – Pureza
P
Papoila – Sonho
Peônia – Timidez
Perpétua – Para sempre
Pervinca – Lembrança eterna
Petúnia – Obstáculo
Prímula – Juventude
R
Rododendro – Elegância
Rosa amarela – Felicidade
Rosa azul – Mistério
Rosa branca – Inocência
Rosa branca champanhe – Fidelidade
Rosa castanha chá – Respeito
Rosa laranja – Encanto
Rosa lilás – Amor à primeira vista
Rosa cor-de-rosa – Amizade
Rosa roxa – Amor materno
Rosa vermelha – Paixão
S
Saudade – Saudade
Sempre-Viva – Declaração
T
Tulipa amarela – Esperança de amor
Tulipa vermelha – Declaração de amor
V
Variegada – Belos olhos
Verónica – Martírio
Violeta – Lealdade
Z
Zinia – Leviandade

Cansei!


 Cansei.

 Não quero mais levar a vida que levo, sem nenhum controle motivacional, sem viabilidade de afeto, sem objetivo. Percebi que pouco a pouco, enquanto crescemos, criamos noção de espaço e tempo. Espaço este que vemos com todo zelo para ser nosso, nosso espaço próprio, e o tempo, tempo este que não existe, tempo que em um único dia há apenas 10 horas. Onde 24 horas já não é suficiente por ter tanta coisa para se fazer.
 Vendo isso hoje, decidi desde a semana passada que era hora de mudar. Hora de se dedicar mais, de trabalhar mais, estudar mais e amar mais. Não se engana em pensar que não há momentos de diversão e paz, claro que há, mas vou te mostrar um caminho bem fácil de se entender o que é melhor para cada um:

Imagine um triângulo, e em cada ponta do triângulo há os seguintes objetivos: Na ponta superior está o ESTUDO/TRABALHO, no canto esquerdo está o SONO e no canto direito está a DIVERSÃO. Agora escolha apenas duas pontas para seguir continuamente. 

SONO+DIVERSÃO= É ótimo para aqueles que não tem responsabilidades, ou então não se importam com o futuro. Dependendo da idade da criatura é até um caminho viável por um tempo, mas para nós adultos de plantão, este caminho é altamente inviável, primeiro por não ter nenhuma perspectiva de vida, segundo que é muito custoso viver em baladas, shows e afins e dormir quando não estiver saindo, terceiro que é quase impossível a família aturar um peso morto deste dentro de casa, sem ajudar em nada e viver pra gastar o dinheiro dos outros.

DIVERSÃO+ESTUDO/TRABALHO= Há quem consiga conciliar esta fórmula muito cansativa de se viver. Embora que sempre o peso do corpo vá pesar mais para diversão que para responsabilidade. A qualidade do estudo e/ou trabalho vai cair bruscamente, pois tem que haver um grande nível de moderação para poder usufruir dos dois aspectos e continuar com todo o pique. O que quase não acontece, pois é difícil viver trabalhando e estudando com todo o gás se a Sexta-feira é o dia mais importante da semana. Mas há os ninjas ou pessoas medíocres que conseguem viver nesse ângulo. 

ESTUDO/TRABALHO+SONO= O mais proveitoso dos três lados é essa combinação. Pois se você consegue estudar e trabalhar durante horas seguidas, lá com toda a garra, logo precisará de um descanso. Quando há o sono verdadeiro, você acorda mais disposto a enfrentar a luta diária. É quando deixamos o superficial de lado para transformar o sonho em realidade, seja um concurso público, uma promoção, ou uma avaliação acadêmica. Claro que temos nossa hora de folga, podemos sair, mas nada em demasia. Saber o que se quer para o futuro e tem plena convicção é o primeiro passo para o sucesso.

 Nenhum movimento para a evolução é tranquilo ou rápido. Persevere.

 Estou no plano de querer sempre o melhor, não importando o sacrifício pessoal para consegui-lo, pois só assim terei o que sempre quis, ou melhor, terei mais do que já tenho. Trabalhar e crescer é algo natural, basta você querer dar o primeiro passo e ver o que realmente importa. Festa tem todo dia, mas a tranquilidade de um sono sem preocupações rotineiras... isso é quase raro. Pense nisso.

Apenas o céu

Foto por @sanamaru O amargo remédio se espreme goela abaixo, a saliva seca e o gosto de rancor perdura por horas. Em vez de fazer dormir ele...