sábado, 31 de julho de 2010

Sou só eu ou faz calor aqui?

Ao chegar, finalmente, em Garanhuns nós começamos a nos preparar para sair. Inicialmente saí com minha mochila, e com o casaco posto eu e meu amigo descemos do ônibus, logo de cara não fiquei morrendo de frio, ao contrário do que falam eu não vi diferença daqui de MCZ. Usando a lógica é mais frio sim, mas não é pra ficar com gorro, luvas e etc.. dá pra manter só com um casaco básico, digo isso porque sou hipotérmico e não fiquei com muito frio.
Após um pulo na coveniencia no posto de gasolina em frente de nossa parada, seguimos para a praça/palco principal, onde haveria o show da Pitty. Uma andada básica de minutos e apreciação na cidade nova, me deparei com um fato interessante, as pessoas que seguiam logo ao nosso redor, eram tão familiares quanto estranhas. Parecia que estava num lugar conhecido. Passamos pela segurança e chegamos no palco, não havia pessoas tantas, apenas grupos diversos em lugares digamos estratégicos apreciando o show de uma cantora local. Não fazia meu estilo, aproveitei a garoa para seguir a outra praça/palco, a Pop.
Atravessamos ruas escuras, avenidas desertas e a chuva fina nos acompanhava. Aquela praça sem todas aquelas pessoas e tendas, me lembrava fácil a floresta da Bruxa de Blair, claro que isso foi um comentário íntimo, logo, guardem para si. Botas e cachecóis caíram bem naquele bosque, pois davam cara de inverno e junto as folhas secas ao chão e o vinho que alguns carregavam nas mãos, era aquela visão de festival que eu sempre via quando as pessoas me falavam do FIG.
O local em si era fantástico, pena que as apresentações seguiram com horário inferior ao principal, não sei o motivo, mas me fez perder as apresentações. Quando fomos comprar algo para beber, o show de lá havia terminado e nos fez correr para o principal, pois ia topar de gente. Lembro que eu optei por um caminho reto e diferente do que nós dois viemos, e por incrível que pareça foi um puta atalho, observando bem pra chegar onde estávamos fizemos uma volta desnecessária, mas fazer o quê se ele é que sabia os caminhos não é verdade?
Na volta ao palco guadalajara, por uma viela deveras escura, passou por nós um grupo de jovens que, por sinal, conhecia algum deles. Pensava eu que ia sair de lá ileso de pessoas conhecidas. Isso eu pensei. Ao chegar na praça estava tocando a banda Volver, mas eu não conseguia identificar porque a música era estranha aos meu ouvidos e não conseguia focar o vocalista, ficamos lá curtindo aquela banda. Bebendo e conversando achei que nunca tinha ouvido nenhuma música daquele repertório, até que tocou A SORTE, eu fiquei estático.
Desde que voltamos ao palco principal, estava por vezes sem casaco, e/ou com a camisa aberta, suando litros e litros.(Lembrando que, minha camisa era de botões.)
Acompanhei até o dedilhar do solo naquela música, lembrava de outrora. A melodia me fez cantar o refrão, eu conhecia aquela música, disse para mim mesmo. A letra me deu um tapa na cara e me fez refletir por longos dias. Tudo o que eu vivi em um (incrível) mês era decifrado naquela música.
A música me caiu tão bem, que é meu profile no orkut. Mas continuando, após Volver foi a vez de Beeshop. Não sei ao certo quando foi que encontrei meu conhecido Jadielson, companheiro de pensamentos que constituiu um pedaço do meu passado. Ele junto e sua amiga ficaram conosco até o fim do show da pitty, pois ambos vieram numa "caravana" de Arapiraca. Ficamos num grupo de 4 pessoas curtindo a animação alheia e a garoa.
Com o casaco na cintura e a camisa meio aberta, entre um show e outro cantamos e pulamos de Reggae a Rock, um mistureba que me esquentava cada vez mais. Principalmente pelas músicas que, na maioria das vezes, eu sabia cantar. Ah! e fiquei roco do começo ao fim dessa aventura pois cada timbre meu era pra vibe que rolava alí.


sexta-feira, 30 de julho de 2010

Máscara de carne.


Usar máscara para carnaval, formatura ou festa em geral é muito legal. Mas nunca use a máscara de carne.
Máscara de carne, não, é tão somente a aparência duvidosa da integridade do portador. Pode-se considerar Máscara de carne as várias personalidades e caráter do usuário, suas formas de agir diante de situações adversas. Também podemos sentir sua presença como, falsidade, orgulho e desvantagens do tipo, não precisando ser exatamente a presença de um personagem, mas podemos fazer como emoções próprias. Essa tal máscara não é para mostrar aos outros o que não somos, ou o que queremos ser. De fato isso acontece com freqüência, mas a lógica disso é a projeção que fazemos para não encarar-mos os nossos verdadeiros medos ou falhas.
Diferente do que penso, as pessoas atribuem essas capas ou máscaras como refúgio de um caráter fraco, traumas de infância e processos psicosomáticos, mas acredito que isso sirva mais como uma seta de atenção do que verdadeiramente uma fuga. Claro que cada caso é um caso, mas analisando dois indivíduos que tenho afeto e muito apreço, consigo diferenciar suas máscaras muito rudemente, pessoas diferentes que tem seus fracassos e traumas bem diferentes e com repercussão variada mas estudando-os afundo, seus traços se interligam.
Isso concluo que, embora as máscaras sirvam para aproximar ou distanciar tipos de pessoas, situações e emoções. Ainda é um caso a se pensar se queres dividir espaço na vida dessas pessoas, sendo você o agente transformador é uma aposta válida, pois tem muito que ensinar e aprender. Sabendo que vai ser divertido e penoso ao mesmo tempo. Sendo ele/ela tal agente, é muito divertido se você souber entrar e sair da relação e seguir pisando em ovos. Nós aprendemos mais com pessoas que não sabem o que são ou tem medo de se mostrar verdadeiramente, do que com as pessoas comuns e pequenas que tem coisas que tentam esconder.
Sejamos claros, transparentes e honestos. É mais saudável e feliz.
Finalizando com duas músicas interessantes:

As máscaras vão cair
E tudo que você vestiu
Agora você vai despir

Tire o fone do ouvido
Sinta o som que vem do chão
Sacudindo os sentidos
Vem comigo, atenção!

Deixa a onda te levar
Na pista, na rua, no ar.
Deixa a música dizer
Como você vai dançar

Levanta, sacode, balança, não pode parar
Se lança, se joga na dança, se deixa levar...

Liberte sua mente do que a mentira contou
Vista-se com o novo
Dispa-se da máscara
Venha quem quiser
Seja como for

Diga, quem você é me diga

Me fale sobre a sua estrada

Me conte sobre a sua vida

Tira, a máscara que cobre o seu rosto

Se mostre e eu descubro se eu gosto

Do seu verdadeiro, jeito de ser (2x)

Ninguém merece ser só mais um bonitinho

Nem transparecer, consciente, inconsequente

Sem se preocupar em ser adulto ou criança

O importante é ser você (2x)

Mesmo que seja estranho, seja você

Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro

Mesmo que seja estranho, seja você

Mesmo que seja...

O meu cabelo não é igual

A sua roupa não é igual

Ao meu tamanho, não é igual

Ao seu caráter, não é igual

Não é igual, não é igual, não é igual

I had enough of it (Eu tive o suficiente)

But I don't care (Mas eu não ligo)

I had enough of it (Eu tive o suficiente)

But I don't care (Mas eu não ligo)

Diga quem você é, me diga

Me fale sobre a sua estrada

Me conte sobre a sua vida

E o importante é ser você

Mesmo que seja estranho, seja você

Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro

Mesmo que seja estranho, seja você

Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro

Mesmo que seja estranho, seja você

Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro

Mesmo que seja estranho, seja você

Fireman Masked

Mergulho em lembranças e nado no presente.

Essa é a frase que me define nesses tempos que vivo feliz. A atualização da personalidade íntima cumulado com cicatrizes do pretérito me fazem, todos os dias, querer reviver meu sangue que pulsa intensamente. Com muita cautela vou trilhando essa nova geração, e agarrando as oportunidades de evolução pessoal.
Passei os últimos 60 dias querendo me divertir, isso visto sob optica 'dancer'. Faz anos que não vou pra uma baladinha me acabar de dançar, romper um gomo da barriga tanquinho, perder solados de tênis na poeira do dia que já amanhecera novamente e paquerar seres nunca vistos.
Meu tempos juvenis já se foram e a nova geração que o aproveitem. Duvido que, como nós da vanguarda, saberão usufruir de toda energia para conquistar lembranças exclusivas. Lembro do tempo das Raves, Festas Particulares, Boates, Aniversários e Viagens, nossa como sinto saudades de tudo aquilo. Mas, minha época Lost e implícita ficou para trás. Você se pergunta o que esse post tem haver com o título? Eu respondo de primeira. É que com o Fireman [mode on], as coisas fluem maquinalmente, perfeitamente, deliciosamente, bem. Como exemplo cito a minha busca por um novo visual, e minhas comprar repentinas nesses 7 dias corridos, ainda não encontrei meus óculos, mas o restante está pronto. Somado com a balada que é destaque do título, uma baladinha nova pra mim.
Um baile de máscaras. É o que me espera neste ultimo dia de Julho e grande início de Agosto. Mascarados de todos os cantos, dançando num ritmo só, Eletro/dancing/kiss/ Quem é você por trás da máscara? Depois da baladinha rox, comentarei com vocês detalhes de como foi tal experiência.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

FlashBack's da Juventude


Uma construção desconhecida por mim, nos arredores do aeroporto da nossa cidade me fez subitamente me transportar para um segundo no passado. Aquele gramado, pessoas cantando e bebendo no ônibus, e uma volta longa na estrada para pegar a via principal me levou sabe pra onde?
Brasília! Isso mesmo, a velha Dubai dos sonhos meus. O ar rarefeito, daquele lugar me fez me sentir em casa por segundos breves. Mas ficou logo para traz como minha lembrança desta viagem está ficando também. Tecnicamente foi uma viagem muito prazerosa, conversei muito com meu amigo, que me convidara para tal passeio. Curti as músicas, todas as músicas leia-se de passagem, embora algumas tiveram demasiada repetição. Exemplo da Stereo Love que tocou absurdamente, e claro que eu cantei em todas as vezes. A disposição do povo do fundão não teve nada demais, rolou bebidas, drogas, mas não teve ninguém nú. Bem isso porque meu companheiro de viagem ficou encabulado por minha presença, pois ele é o primeiro a dar a ideia. [Egocêntrico, sabe como é?]
Foram longas horas de viagem, entre risos, olhares e palavras jogadas fora. Por segundos flashback's rolavam. Desde relacionamentos tidos até peripécias de infância, isso pra resumir. Sempre tinha uma música que fazia lembrar fatos, pessoas, lugares. Rodamos da Itália para o Japão, de Floripa até Manaus. Eram absurdos os assuntos comentados alí, mas tinha uns que fora deveras desnecessários. Como o caso de Fulano de Tal.
Sempre que esse nome é mencionado o clima muda, nem Voldemort faz isso. Eu fico embasbacado em lembrar, juro que parecia que era fisicamente presente a reação do dito cujus. Nunca tive uma sessão de lembranças desde que saí da terapia, mas fazer o que né? Fora ótimos momentos que irei guardar para sempre.
Chegamos nas paradas, pois parecia que viajava num Pinga-pinga. Todo posto de gasolina que o motorista parava, meio mundo de gente descia pra não fazer nada e demorava dias pra subir. O cheiro que ficava após todos os cheetos, pipocas e derivas de junkfood, era terrível. O engraçado era ouvir do cara do lado as reclamações sobre o cheiro do banheiro, não sabia ele que era de simples saquinhos que proferia a sentença olfativa.
Eu suava em bicas dentro do ônibus, sentei na poltrona da janela, ela estivera o tempo todo aberta. Eu poderia ter um AVC, pois era uma lufada de vento gélido que adentrava no veículo, percorria meu corpo e se esvaia quente como vapor. Praticamente fui sem camisa a viagem toda. Mas não se enganem, essa história que vos conto não tem nenhuma interação amorosa e/ou sexual. É eu sei, pode se dizer que fora insossa.
Claro que tentei algumas vezes roubar a cena e causar, mas tudo em vão naquele veículo ninguém estava afim... afim de nada mais que flashback's. Tudo que eu vivia naquele momento nada mais era do que uma recapitulação dos meus tempos juvenis, tempos estes que ficaram em segredo. Secreto em partes e inesquecíveis totalmente. Até as roupas foram bem sugestivas de outrora.
Mesmo levando meu kit básico de sobrevivência. Sabia que ia pro show com botões, pois seria mais fácil ficar "a vontade" caso alguma coisa acontecesse. A outra camisa era normal, tipo lisa. Mas não precisei.
A viagem foi longa e muito prazerosa. Em prosa, por que não formosa? Em rosa... não rosa não. Muito colorida, ria milhões com os gays alí dentro. Amo muito amigos gays, "colorem" o ambiente. Não consigo falar desta parte da viagem sem ouvir Móveis Coloniais de Acaju. Naquela música O tempo. Descreve perfeitamente!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Um dia cinza, um telefonema e uma noite inesquecível..


Após um dia cinza de muito conflito, me deparei com a unica pessoa que poderia mudar meus ânimos. Porque era a unica que realmente poderia dizer algo para melhorar meu humor, os amigos sumiram de vista por um bom tempo e mesmo que eu não possa contar com eles, tento achar que tudo ainda vai dar certo. Em depressão momentânea, ouvindo radiohead, meu telefone tocara e atendendo a chamada com poucas esperanças, algo que me corroeu por algumas horas me fez mudar de pensamentos.

-Está afim de aprontar amanhã? Disse ele com tom de segundas intenções.
-Depende o que seria "aprontar". Respondi sem pensar duas vezes.
-Diga apenas sim ou não. Continuava.
-Sim! Exclamei por instinto.
-Ótimo, afirmou como se já soubesse, depois te ligo pra confirmar.
-Mas...
-Nada de "mas"-Interrompeu ele- relaxe e deixe comigo.

Passei o resto da noite e a manhã seguinte em dúvidas sobre o que tinha dito e o que me esperava. Não sabia ao certo se tinha feito por querer ou por apostar numa situação inusitada. O dia se passou como se não houvesse nada mais para acontecer, apenas esperar uma resposta. Lembro que a hora marcada era as 14 horas, sim a hora da confirmação seria essa. Mas as 13 e 53 meu celular tocara, não tive receio em atender, mas estava escorrendo curiosidade de meu sorriso. "Está tudo certo" foram suas primeiras palavras, seguidas de "no Shopping até as 16 e 40". O ponto de encontro e a hora determinada fora ótimo, me fazia viajar em flashbacks. "Não esqueça o casaco!" foi sua frase mais importante.

Lembro que insisti muito pra poder ter a informação do que seria "aprontar", naquele caso significava viajar, mas não pra uma praia, interior ou coisa do tipo. Era viajar pra outro estado e pior, viajar para um festival. Acho que a forma de ir foi o que me consumiu, pois sabia que teria que ter um álibi forte pra poder ir. Não aprovo esta ideia, mas qual jovem não mentiu para os pais para poder fazer algo que certamente eles nunca aprovariam? Até eles já fizeram isso. Qual foi minha saída? ligar pra amigos pra dizer que iria passar a noite lá.

Não bastando essas desculpas juvenis, que sempre funcionam por sinal, tive que bolar um plano. Um só não, vários. Não sabia como era o local e o que eu ia ter que levar, pensei em mil coisas, mas no fim armei meu kit de sobrevivência básica. Álibi pronto, mochila nas costas e pé na estrada. Isso foi o que pensei, pois quando cheguei na principal, havia um engarrafamento Ginorme! Os minutos passavam assim como as pessoas, mas os carros, ônibus e outras coisas com rodas ficam presos ao chão. Não bastando todo esse problema tinha esquecido de pegar algumas coisas, como sempre acontece numa saída inesperada.
Logo estava eu no shopping da cidade, procurando o anfitrião. Eu em desespero por causa da hora, e ainda paramos para ele provar e comprar uma camisa. Isso nos fez chegar atrasados na Praça da Bíblia.
Abrindo um Parênteses sobre isso:

(A praça da bíblia era sempre local de encontro para as excursões, viagens e saídas de Raves. Sempre íamos pra lá para saber como íamos para as festas duradouras. Isso nos velhos tempos, num período 2003/2007.Quem sabe conta!)

Voltando ao assunto... na praça da bíblia subimos no ônibus e logo de cara, todos lá dentro eram conhecidos, não fisicamente , mas de vista. Parecia um ônibus para ir a parada, pois os unicos não gays (aparentemente) subiram apenas perto da UFAL. Depois de conflitos íntimos sobre a veracidade de atos do outro. Seguimos viagem no crepúsculo, subindo pelo farol e pegando outras pessoas. Ao chegar em Rio Largo o ônibus estava quase todo completo, mesmo sentado no início do mesmo, podia-mos sentir a energia e agitação do povo do fundão.

sábado, 17 de julho de 2010

Querida, você é uma causa perdida.


Obrigado!

Isso é tudo que posso dizer em relação ao que me fizeste esses dias, ninguém poderia ser melhor que você para me passar a fantasia de realidade que tenho que re-aprender a viver. O mundo na qual ignorei por não acreditar que era bom, e hoje sei que ele continua sendo ruim, sujo e só. Mas isso, como já disse, eu não preciso mais ser. Mudando pensamentos e conceitos dirijo-me a evolução pessoal, desprendido de títulos. Aprendi que títulos só servem para rotular aquilo que achamos ser, mas na verdade, há pessoas que fazem mais que os titulados, e titulados que fazem muito menos que as pessoas.
Seres que se dizem imortais são apenas imortais porque acreditam serem assim, como a própria Mary Ann do True Blood. Não entrarei neste assunto, mas deixarei uma máxima que transmite o que quero dizer:
"Sonhos são como deuses. Se deixarmos de acreditar, eles param de existir."
Há muitas pessoas que você costumava conhecer, pessoas que você desejava. Eles vêem você chegando, eles vêem você ir, como um pássaro que pousa numa árvore, se alimenta e voa para o destino. Mas às vezes, quando há tempestades, o pássaro espera no aconchego daquela árvore a tempestade passar, e logo que o sol brilha no céu, este pequenino sonhador, voa em direção ao destino. Mas às vezes este pequenino, encontra sua alma gêmea daquela época, pois outras virão, e naquela época constrói um ninho na árvore que acredita ser segura. Após algumas semanas, onde sua família cresce, logo deixa-os e segue seu rumo novamente. Um pássaro sempre será livre e a brisa o acompanhará. A árvore, mesmo que fique no seu lugar pela vida toda, pode ter mais experiências do que aquele que se aventura no mundo. Não é o que você faz que diz quem você é, mas de tudo o que passou o que você conseguiu tirar de proveito e como você encara a vida hoje? Você pode ser uma árvore de espírito livre, ou um passarinho com espírito maduro. Basta ser flexível e acreditar.
Eles sabem seus segredos, e você sabe os deles. A dor que você carrega, não aplique nos outros. Eles não tem culpa do que te aconteceu, é difícil acreditar que as coisas podem mudar. Não esqueça jamais que o motivo é que torna a mudança imprescindível, não o momento. Nossa vida como livro aberto pode trazer insegurança, medo, desprezo, orgulho, vaidade, tornar até esnobe uma pessoa. O passado que os outros conhecem podem não ser o passado que temos como conquistas hoje, isso pode prejudicar nossos votos, claro se isso realmente importar, pois até o mais pecador um dia cansa e todos rezam por ele mais uma vez. Mas encurtando a história e mais uma vez exemplificando: A história do jovem pastor nos diz que, um dia o jovem pastor estava na colina com seu rebanho de ovelhas, quando pensou em pregar uma peça nos aldeões, logo correu para aldeia gritando "O lobo, o lobo, o lobo está vindo." E as pessoas correram para ajudar. O jovem pastor ria daquela cena. Ele fez isso mais duas vezes, até as pessoas da aldeia não acreditarem mais nas palavras do menino. Até que um dia o lobo realmente apareceu e o menino correu para pedir ajuda, mas as pessoas não acreditaram nele. O lobo fez a festa com as ovelhas, o menino aprendeu a não mentir e abusar da boa vontade dos outros. Com essa história posso tirar N ensinamentos, não mentir, não enganar, não omitir, não brincar com as pessoas, não fazer alguém acreditar em algo por prazer. Enfim, muitas coisas que acho errado e que peço para você não fazer. Fácil identificar quando isso acontece, mas sempre sorrirei para você, mesmo que por dentro eu chore por você me fazer sofrer.
Há um lugar onde você está indo que você nunca esteve lá antes? É assim que me sinto depois de você, qualquer lugar é novo, mesmo que seja a minha casa. "Ninguém ri pelas suas costas agora", disse a moça quando estendi-lhe a mão para levantar-me, e ninguém ria de mim. Acho que ninguém mais fará coisas pelas minhas costas que eu me incomode. Até você baby, tu me ensinastes a não ligar para nada, nem mesmo o mais fatal dos casos me incomoda hoje. "Ninguém está esperando na sua porta", eu disse a mim quando saia do hospital naquele dia, e sim, ninguém me esperará chegar, ninguém acenará quando partir, ninguém me velará quando me internar... apenas ninguém. Assim vou trilhar meu caminho, pois você pensou que o amor era para isso? Deixar de acreditar, cuidar, amar o outro pois te tornas fraco? Tenho dó de ti, pois nunca [creio eu] encontrastes um alguém na qual fizeste tua cabeça pirar, alguém na qual pensavas nela a todo tempo, o o desejo era tamanho que fazia a hora deslizar apressadamente seus ponteiros para tu poderes matar a saudades do beijo que te alimentara.
Deixo uma música aqui para encerrar este post, uma música que ouvi enquanto escrevia.

Concrete Angel

She walks to school with the lunch she packed
Nobody knows what she's holding back
Wearing the same dress she wore yesterday
She hides the bruises with linen and lace

The teacher wonders but she doesn't ask
It's hard to see the pain behind the mask
Bearing the burden of a secret storm
Sometimes she wishes she was never born

Coro:
Through the wind and the rain
She stands hard as a stone
In a world that she can't rise above
But her dreams give her wings
And she flies to a place where she's loved
Concrete angel

Somebody cries in the middle of the night
The neighbors hear, but they turn out the lights
A fragile soul caught in the hands of fate
When morning comes it'll be too late

A statue stands in a shaded place
An angel girl with an upturned face
A name is written on a polished rock
A broken heart that the world forgot

Anjo Concreto

Ela vai para a escola com o almoço guardado
Ninguém sabe o que ela guarda dentro de si
Usando o mesmo vestido que usou ontem,
Ela esconde as feridas com linho e seda

O professor divaga, mas ela não pergunta
É difícil perceber a dor por trás de uma mascara
Agüentando o peso de uma tempestade secreta,
Às vezes ela deseja nunca ter nascido?

Refrão:
Através do vento e da chuva
Ela se mantêm forte como uma rocha
Num mundo onde ela não consegue ressurgir...
Mas os sonhos dela lhe dão asas
E ela voa para um lugar onde é amada
Um anjo real...

Alguém chora no meio da noite
Os vizinhos ouvem, mas apagam as luzes
Uma alma frágil presa às mãos do destino
Quando a manhã chegar, já sera tarde demais

Uma estátua erguida num lugar escuro
Um anjo de menina com o rosto erguido
Um nome é escrito numa pedra polida
Um coração partido que o mundo esqueceu

Novo Orkut


Esse novo orkut é uma droga. Pra colocar o famoso "Quem sou eu". Porra, se não é pra colocar muita coisa por que simplesmente não deixam os caracteres previstos?

Passei horas escrevendo um pequeno texto, e no fim das contas só ficou as duas primeiras linhas e um erro Html, menino eu fico danado com uma coisa dessa.
Eu consigo escrever mais via twitter, aff.

Coloquei o link deste blog só para conseguir colocar o que eu queria escrever lá, depois vou retirar o link, até porque as coisas que escrevo aqui, pouca gente quer saber.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Tenho um segredo para contar...

Geralmente as pessoas chegam a mim para contar histórias, segredos ou comentários. Isso passado para mim como um túmulo, mas não é bem assim que vejo tudo isso. Alguns chegam e dizem ter a necessidade de falar para mim, de me ter como amigo verdadeiro, bom ouvinte e coisas do tipo. Mas eu pergunto para eles o motivo disto se passar, pergunto se eu tenho cara de que não contarei nada a ninguém. Sabe o que respondem? "Você não só tem cara. você tem cara, olhar e espírito de pessoa confidente e amiga. A sua presença trespassa confiança, suas palavras afeto e seu olhar a verdade."

Depois de ouvir isso me sinto obrigado a ouvir e comentar o que eu acho sobre tais segredos, e levo comigo (geralmente esqueço deles) para a vida toda, sem nunca mais tocar no assunto. Não me sinto mal por ouvir, embora às vezes não concorde com o que ouço, mas creio que se as pessoas me vêem como porto seguro, faço por onde merecer e espero nunca decepcionar.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Poderia dizer muito, mas isso diz tudo:

Inspiração dos meus sonhos não quero acordar
Quero ficar só contigo não vou poder voar
Por que parar pra refletir se meu reflexo é você?
Aprendendo uma só vida, compartilhando prazer

Por que parece que na hora eu não vou aguentar?
Se eu sempre tive força e nunca parei de lutar?
Como num filme, no final tudo vai dar certo
Quem foi que disse que pra tá junto precisa tá perto

Pensa em mim
Que eu tô pensando em você
E me diz...
O que eu quero te dizer
Vem pra cá,
Pra ver que juntos estamos
E te falar
Mais uma vez que te amo

O tempo que passamos juntos vai ficar pra sempre
Intimidades, brincadeiras, só a gente entende
Pra quem fala que namorar é perder tempo eu digo:
Há muito tempo eu não cresci o que eu cresci contigo

Juntos no balanço da rede, sob o céu estrelado
Sempre acontece, o tempo para quando eu tô do seu lado
A noite chega eu fecho os olhos e é você que eu vejo
Como eu queria estar contigo eu paro e faço um desejo

Pensa em mim
Que eu tô pensando em você
E me diz
O que eu quero te dizer
Vem pra cá,
Pra ver que juntos estamos
E te falar
Mais uma vez que te amo (4x)

Mais uma vez que te amo...


Entenda como quiser.

O que importa é o que penso sobre isso.

Pra quem entende, sentiu.

Pra quem conhece, suspirou.

Pra quem passou por isso, amou.


Apenas o céu

Foto por @sanamaru O amargo remédio se espreme goela abaixo, a saliva seca e o gosto de rancor perdura por horas. Em vez de fazer dormir ele...