E ela correu sem parar.
A brisa corria em gritos por suas orelhas brilhantemente enfeitadas.
Contra o vento, à mil por hora.
Os braços varavam o ar, assim como os pés afundavam na areia da praia.
Era apenas o quebra-mar e ela, correndo sem direção. Sem destino.
Sua rizada ocupava o rápido ar dos pulmões que a adrenalina fazia questão de apressar.
A felicidade era tão grande que ela e seus longos cabelos correram cidade à dentro.
Piruetas pelo ar, imitando um avião.
Foi assim que ela chegou em casa.
Foi assim que ela contou aos seus pais que estava feliz, mas não foram com palavras.
Um sorriso apenas bastou.
[construindo]
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