quarta-feira, 13 de março de 2013

Tired

E começo a tomar as rédeas da minha vida, finalmente as tenho em mãos. Agradeço pelo período de decantação própria, mas agora que os sólidos problemas se foram ou estão já caracterizados, agora é hora de partir. Indo para o próximo tanque, o das misturas e tribulações próprias.
Neste tanque, tudo está em movimento. Os planos de agora, os de amanhã, as pessoas ao redor, os personagens do passado e os vindouros, as ambientações catalizadoras de ações e tantos outros modeladores. Aqui é a prática proposital, não há uma possibilidade descartada. É a primavera no fim, tempos de narcisos, e como tal muitas transformações.
Não espero que ninguém entenda minhas palavras, pois estas são como uma música. Hoje você pode canta-lá por um mero acaso, mas amanhã você pode interpretar como se fosse um grito do teu sentimento.
Cansei de ser tão maltratado por você, pisado, cuspido, arranhado, chutado, afogado em prantos próprios de propriedade difusa.
Escrever é um crime que cometo por ainda ser permitido. Antes a vida e morte de um sonhador que atacar vazios alheios. Uma opinião aqui é buscada por você, não houve obrigação, joguete em rede social ou exposição pública. Aqui é meu quarto secreto, a sala precisa, arcabouço de um homem só. Por isso as músicas tranquilas que fazem parar e respirar, fazem pensar na vida, lembra alguém, ou só relaxa. Se fosse algo para agitar antes de usar, não seria eu. Meu mundo, onde tudo tem um motivo subliminar.
Vai ver seja por isso que evito o entendem demasia, para não ser almofariz de mentes pequenas, de espaços vazios além do meu.
Cansei de tanta coisa que deixa inerte as possibilidades, agora mexerei um pouco, talvez entre em autocombustão.
Vou cometer harakiri, e o show ainda nem chegou na metade.

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