segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Sem Poeira


     O tempo passa, a gente se diverte, cresce, esquece, adormece, acorda e vive. O dia acelera os passos que tocam o solo, ilumina o caminho almejado, brisa a vida, vento canta, alegria, sim alegria. De tempos em tempos assombro meu ego em advérbio de tempo, brinco com as palavras de forma meio assim, meio lá, inteiro faço por fazer, assim meio sem querer. Sentido? Não busco sentido, talvez rima, uma prosa, gargalhadas bem gostosas, como num canto no chuveiro, um belisco faceiro em que se gosta.
     Ler não é hobby, é pura paixão. Me traem, me amam, me odeiam, mas estão ali. Cada exemplar um universo diferente, pessoas que nunca conheci, personagens que são tão Eu. Auto-ajuda, ficção, crônica, receitas... Conjunto de palavras que lançam ideia, descrevem, vivem em minha mente. Contadas em páginas, capítulos, tomos, livros. Tantos livros.
     Abro uma sessão para não fechar o coração. Cada postagem uma indicação, um comentário, uma pesquisa. Sim, sobre livros. Não de estudos, não quero teorias, quero vivência. Sem preconceitos sobre autores, mas espero algo mais original, de praxe prefiro os clássicos, de novo a surpresa. Quem sabe assim possamos trocar mais que simples palavras, mas um conjunto delas? Não empreste livros, doe-lhes. Livros não são colecionáveis, são memoráveis! Se não está lendo um alguém poderia estar. Pense nisso.
     

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