Não sei pintar quadros, não sou bom em falar publicamente, não sei dar nem estrelinha, fazer poemas ou poesias, não sou músico, nem autor musical, de teatro resta-me apenas a platéia, da película o assistir, da arte apenas as letras. Quantas letras.
Dos sentidos projeto apenas o figurado e com detalhes lapido o surreal até ficar irreal, moldo com peculiaridades e crio um cena, cenário motor, retrofágico imaginário, logo encapsulo todo o sistema que se sucede e de pronto torna-se uma estória, de tantos contos que história se per faz.
Isso é o que tenho a oferecer: um traço, rabisco, esboço. Tenho em mãos aquilo que tenho em mente, espaço aberto e infinito, um complexo diverso e desperto, algo que regularmente atribuo como qualidade, metáfora da forma que vivo, uma fuga sagaz, um refúgio voraz. Meu universo.
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