Como são enigmáticas e estranhas
as relações que mantenho comigo mesmo.
Essas a que a toda a hora me empenho,
dentro de meu corpo, minhas entranhas!
Discuto comigo próprio e argumento,
como se um outro estivesse aqui,
a julgar as intenções e os sentimentos dentro de mim.
Sem me dar trégua, a todo momento!
Quem é esse outro, que não sou eu?
De aonde vem ele, de onde nasceu?
Seremos irmãos, os dois, um do outro?
É que só descansamos quando chegamos a acordo!
(Zedaesquina)
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