Se escrever fosse hábito inconsequente, acreditaria em todas as formas de destino. Acreditaria... Entretanto, deveras peculiar é o fato desse conteúdo predeterminado chamado para confirmar o que já seria previsto. Aos blocos de notas do Ipod recorri para narrar um fato de modo congruente e automático ao que estivera a observar, e quando pensara em narrar algo engraçado para fugir de uma possível situação, o aplicativo deu tilt e colou uma citação própria.
''Ele, querendo ou não, mexe com você. E você, querendo ou não, gosta disso.''
Foi nesse momento que não poderia deixar a oportunidade de encarar os fatos. Se eu precisava de um empurrão para que fosse em frente na busca da minha resposta íntima, o destino, acaso, carma, coincidência, ou seja lá o que você acredite, me jogou em face o que eu exatamente precisara. E assim o fiz, atendi aquela dica não com a mentalidade significativa de um caso ou atrativo sexual, mas como julgamento das ações propostas.
E, embora o tempo passasse calmamente na expectativa do grande encontro, indiferente continuei aproveitando o momento que eu tinha em mãos. Conversei sobre algo que muito me agrada, a leitura. Trocar ideias sobre autores e grandes obras é diferente dos casuais contos juvenis em que nos apegamos e debatemos com fãs. Entre um gole e outro, uma conversa e outra, meu pensamento não foi levado àquele acontecimento, muito pelo contrário. Firmei conceito do que seria uma bela conversa e companhia, e lá eu tive tudo isso, sem cópias, citações prontas ou discussões infinitas.
Acabei me vinculando ao inesperado e caloroso universo fraternal. Este no qual acredito ser o legítimo motivo do ctrl+v que surgira logo cedo. Pois, quando se viver sem depositar expectativas o universo precisa fazer muito para te surpreender.
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