segunda-feira, 21 de março de 2011

Ego(...)



Muitos autores dedicam-se ao estudo do ego procurando estabelecer as diferenças entre o ego, enquanto instância psíquica e o ego como pessoa, como “eu”, como objeto de amor para o próprio indivíduo, investido de libido narcísica. O ego possui um conceito muito estreito com o conceito de consciência.

O ego é uma instância psíquica como o id e o superego. Do ponto de vista tópico, a psicanálise refere-se ao ego como mantendo uma relação de dependência com as reivindicações do inconsciente e com a censura exercida pelo superego e pela realidade, tendo uma autonomia relativa. Freud define o ego sob o ponto de vista dinâmico como defensor da personalidade, na medida em que aciona os mecanismos de defesa, que impedem que conteúdos inconscientes e ameaçadores passem para o campo da consciência.

Mas qual seria então a personalidade do meu Ego? Entender é diferente de sentir, como sabemos muito bem no amor, mas quando não sabemos diferenciar o id, superego e o ego fica muito difícil saber quem você é por dentro. Não muito distante disto vem meu egoísmo, no qual não sei em qual das 4 camadas da minha personalidade está mais presente. Seja ele de qualquer modo o egoísmo impera de forma objetiva e taxativa, variando apenas de formas de proceder e causar.

Valendo-se o superego como pacificador de minha mente, líder da minha hierarquia psíquica. 
O superego divide-se em dois subsistemas: o ego ideal, que dita o bem a ser procurado; e a consciência moral (al. Gewissen), que determina o mal a ser evitado.
O superego tem três objetivos:
  1. inibir (através de punição ou sentimento de culpa) qualquer impulso contrário às regras e ideais por ele ditados (consciência moral);
  2. forçar o ego a se comportar de maneira moral (mesmo que irracional) e
  3. conduzir o indivíduo à perfeição - em gestos, pensamentos e palavras (ego ideal).

O id (Ele) não tem contato com a realidade, e uma satisfação na fantasia pode ter o mesmo efeito de atingir o objetivo através de uma ação concreta. O id desconhece juízo, lógica, valores, ética ou moral, sendo exigente, impulsivo, cego, irracional, antissocial, egoísta e dirigido ao prazer.
id é completamente inconsciente. Conheceu meu id? Então sabem de quem falo, vê se não se encaixa direitinho na descrição deste "ser". Depois dizem que eu invento coisas...vai entender né?!

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