Imagem por HELLO KACZI |
Sim, acabamos de chegar em dezembro. Não parece, mas novembro correu como uma tempestade. Parece que esse ano durou três ou mais. Não sei ao certo como você sentiu o ano passar, eu senti uma parte bem boa, o restante eu subtraí, e agora eu revejo como um momento de retrospectiva.
Até o NaNoWriMo eu não vi acontecer. Pensei uma, duas, e seis vezes, porém a fadiga empatava todo o potencial deste ano. Claro, fiz outras coisas, me mostrei como nunca.
A exposição na internet foi real. Completei seis meses de apresentações ao vivo enquanto jogo no computador. Estudei um pouco aqui e até fiz uns exercícios, peguei uns certificados, atualizei o Lattes pelo menos uma vez por mês. Sabe, este ano foi um ano realmente inesquecível. Perdi uns familiares para Covid-19, perdi amigos para egoísmos perspicazes, ganhei parceiros de trabalho e problemas familiares que você já conhece.
Dezembro é um mês que o povo fica abestalhado, espero que as coisas se ajeitem e todo mundo acabe, de umas vez por todas, com a farsa da máscara no queixo.
Dia primeiro de dezembro, pensar em tudo dá um turvo no cérebro, daqui a pouco é tempo de renovar as esperanças em mais um ano que talvez melhore, talvez não.
As eleições consagraram a fé da humanidade em potenciais de mudança políticas, tudo desandou fortemente na hora do vamos-ver, a alegria ficou naquele desencanto que já estávamos acostumados por tanto tempo.
Não acredito que farei segredos ou desejos para o ano que vem. Se o fizer, te direi todos.
Meus queridos colegas de trabalho conversam muito sobre as coisas, às vezes até arrisco uma felicidade em estar com os anônimos e atônitos. Casando cada vez mais com o cibernético, o binário e o infinito universo de possibilidades e informações.
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