A combinação perfeito entre dois corpos é o beijo.
Simples, calmo, avassalador, selvagem, pitorescamente singelo, com toda força, paixão, desejo, tristeza, amor, desgosto, medo, tremulação despojada de sensatez quiçá ternura.
O beijo é terno, álbum, pele com gosto de carne.
Veste-se de normalidade e vulgaridade maior entre muitos, mas veste-se bem.
Seja de tamanho pequeno ou grande, acomoda-se melhor se houver sempre algum ou outro movimento cego.
Único movimento no vasto breu que não necessita controle, comando ou tato maior.
Automático e controlável ele é.
Modesto e safado, o beijo.
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