Entre momentos de observância ao universo, percebi vários cometas e asteroides tentando perfurar minha atmosfera de indiferença. Nesse novo sistema solar de probabilidades mil e personalidades cósmicas, vejo tudo acontecer de forma bem premeditada, sendo possível ganhar previamente sob qualquer aposta futura, previsível ao ponto de ser entediante. Mesmo dando uma oportunidade nova a este tipo de gravitação cíclica, não consigo visualizar crescimento ao meu planeta.
Há calor e frio suficiente para sobreviver, mas não iria mutar. Permanecerá estável e soluto em quantiformes variáveis de pragmáticas teorias fundadas ao Mesmo. O cotidiano e repetitivo seria normal, mas não de forma agradável. Mesmo vendo vários corpos celestes atrativos no universo, diminuir os químicos atmosféricos que protegem o planeta para que um radiante cometa ou corpulenta estrela adentre ao Novo Mundo, não torna válida a experiência do risco biológico.
A atitude de manutenção solitária de todo os vastos continentes é mais importante do que a infiltração alienígena em biomas congruentementes perfeitos. Por mais ácidos que sejam alguns desses lugares no planeta, ainda assim, não vale o risco. O espetáculo vislumbrado, do pacífico solo para a atmosfera de riscos e traços, é lindo e memorável, deixando mais prático tal contato imediato profetado do que o físico propriamente dito.
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