Muitas desculpas para a população que vê futuro na mesmice, nos cubículos escritoriais da vida, nas repartições públicas cheias de papel e com cheiro estranho de algo que não morreu, mas também não vive. Sinto muito pelos anos perdidos com os gloriosos trabalhos Estatais que dão estabilidade e bom dinheiro para as pessoas não fazerem quase nada. Pois é, que a verdade seja dita, quando se chega ao concurseiro de plantão e pergunta o motivo dele continuar estudando para tentar entrar no quadro público a resposta é automática: "Estabilidade". Mas não seja ingênuo em pensar que o carinha ou a mocinha planeja estabilizar a vida, nada disso, em sua maioria essa tal estabilidade é decodificada assim "Muito dinheiro para não fazer nada, trabalhar poucas horas e conseguir várias regalias trabalhistas, inclusive a greve."
Nada contra as pessoas que seguem seus sonhos, como tenho amigos que fazem concurso para Promotoria em todas as cidades do país, e querem apenas esse cargo. Conheço outras não tão ousadas que apenas querem ser bancários e seguir carreira. Eu tenho o sonho de ser Diplomata, mas isso é possibilidade bem remota, até porque as provas são bem difíceis e os méritos curriculares contam bastante, entretanto não seria justo deixar de lado o concurso para uma cadeira universitária, afinal também é através de prova pública que se ingressa no quadro da universidade.
De todo o modo, acredito que as pessoas deveriam fazer aquilo que gostam e não matar os sonhos que possuem por mera ilusão social e conforto familiar. Utilizar o setor público como meio de bem maior é até interessante, porém tenta fazer algo compatível com suas habilidades em vez de apenas vislumbrar um salário de cinco dígitos. Tanta coisa para se fazer no mundo e ainda existe aqueles infelizes em seus cargos e funções só para manterem o status ou confortabilidade. Não existe nada pior do que a frustração trabalhista.
Destruir sonhos através de ideias capitalistas, ou de supostos meios de vida, é de fato um suicídio elemental. Vivemos para trabalhar e não o contrário, e por isso que a satisfação deve estar em primeiro lugar, principalmente hoje que ninguém é obrigado a nada e todos temos a oportunidade de sermos felizes. (Que fique claro os meios individuais e permissivos para cada oportunidade)
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