A primeira coisa que a gente sente quando estamos deslocados é justamente o desconforto de não ter com quem ou com o quê interagir. Podemos ficar quietos ou ocupar as mãos com algum celular, mp4, ou ficar riscando, batucando ou apenas colocá-las nos bolsos. Depois de uma dosagem de tempo e bom convívio, somos convidados ao círculo social mais próximo e que se conecta aos nossos interesses gerais, passamos a ter uma segurança maior em nós mesmos e deixamos de ser simples cenário para ser uma pessoa real.
Isso é um hipótese cubicular, entretanto a boa fama se espalha para todos os lados, atravessa paredes, voa os quatro ventos e temos a criação maciça de uma reputação, ainda frágil mas uma consolidação de território. Quando somos bem quistos socialmente, somos indicados e convidados para os mais diversos lugares e conhecemos mais e mais pessoas, importantes ou não. Ser querido em um grupo de amigos não tem o mesmo peso de ser querido por suas famílias, também, isso condiz com a reputação que é passada por nossas atitudes, pensamentos e escolhas.
Ser querido não é lograr esteriótipos, mas sim ser compatível com as expectativas dos que nos cercam. Ser abraçado por conhecidos e amigos próximos, ter uma saudação ao chegar em algum lugar, ser citado em algum evento ou encontro social, tudo isso preenche nosso ego, o que pode nos fazer de pessoa agradável para antipático em segundos. Cuidado com a vaidade e jogo de interesses, para ser querido em qualquer lugar basta respeitar o ambiente e as pessoas que ali se apresentam, ser agradável e não invasivo com conversas e piadas e sempre, mas sempre ser honesto consigo e com os outros.
Prestatividade pode ser ponto forte para uns, tal como a versatilidade de conhecimento, no geral as pessoas não vão te querer bem só porque você é bonito/bonita ou se você usa roupas da moda. Muito pelo contrário, classificam-se como bem queridas aquelas pessoas que se desprendem de conceitos fixados pelo egocentrismo e que possuem um jeito amplo de pensar, podendo ser consequência de uma vida diferente.
Querer o bem de alguém ou só querer, é tarefa demasiado tranquila, pois é recíproco, a doação de carinho é sincera e respeitosamente verdadeira. Acolher alguém em seu meio social ou seio familiar é algo para se agradecer e honrar todos os dias, porque podemos não ter toda a confiança do mundo, mas podemos dar motivos para acreditar em nós.
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