Os monstros, onde vivem? Sim, isso mesmo, nossos monstros, onde eles vivem?
Não é que não queremos vê-los, apenas falta-nos motivos. Claro que sabemos onde eles vivem, tanto é que temos medo em mostrá-los ou mesmo deixá-los por aí.
Mentiroso aquele que se julga sem monstruosidade interior. O melhor a se fazer é entendê-los, criar laços de intimidade que, por vezes, nos auxiliam no convívio entre o íntimo e o externo. Monstros não são criaturas bizarras, cruéis e sem amor próprio, o nome disso é gentinha.
Todos temos monstros no nosso universo particular. Alguns deles nos ajudam de uma forma muito relevante, como a covardia, a sensatez, a ingenuidade, a ignorância... Não são apenas adjetivos, não há aqui apenas qualidades e defeitos. Assim como seres vivos, eles convivem, se alimentam, dormem, e se você não souber guiá-los por nosso mundo frente ao mundo real, eles podem danificar nosso espelho interior ou pior, a película da realidade.
Uma das boas formas de conhecê-los ou pelo menos percebê-los é tendo a grande aptidão de encará-los de frente, seja em tristeza, em fúrias, em euforia ou indiferença. Não consegue entendê-los? É simples: Você não está em linguagem semelhante à deles. Não avance, como um caçador. Estenda a mão e espera, com o passar do tempo será digno de sua confiança e aproximação.
Outra forma bem peculiar de ter uma boa conversar com seus próprios monstros é colocá-los em volta de uma fogueira, tocar uma leve e suave canção estilo lullaby e quando todos relaxarem, o abraço conjunto de afeto e carinho, abrigará todos em conforto e será uma ótima hora de conversar.
Não se contente com seus monstrinhos de sempre, lembre-se sempre que eles procriam. Isso mesmo! Assim como nós humanoides, eles conseguem perpetuar a espécie e nem sempre é uma coisa. Super população de monstros no nosso celeiro personalístico pode ser uma grande confusão de espaço e atenção entre eles. E isso nunca é bom, nem no mundo "real", imagina nossos ideais em conflito?! É crise na certa!
[construindo]
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