quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Yes blood, no heart.


Definitivamente percebi algo que já imaginava e criava teorias. Não tenho coração.

Lógico que não no sentido fisiológico, mas sim no emocional. Possível que esteja adormecido, esquecido ou até endurecido, ou qualquer outro termo com sufixo "ecido".
Que a verdade seja dita, não procuro relacionamento pois não acredito neles, sou simpático aos apaixonados e amantes, não creio que tudo seja ilusão.
Defendo a tese que cada um tem o coração que merece, apesar de raríssimas vezes achar que falta algo em mim, um pedaço, uma parte, um coração.
A vida torna as pessoas capazes de fazer qualquer coisa, (ambiente+caráter+possibilidade) fórmula que define bem o que você é hoje, ou até mesmo porque hoje você gosta de azul se ontem era verde. Esta mesma fórmula as vezes é acelerada em alguns indivíduos, fazendo que eles sejam forçados a amadurecerem mais depressa que os demais.
O fluxo de responsabilidade que cai no sangue é mais poderoso que as enzimas da inocência, assim apenas com endorfina ou noradrenalina é possível rever conhecimentos, momentos e sentimentos bloqueados pelos agentes despolarizantes.
Porém há um catalisador conhecido como Destino. Este por sua vez faz tudo o que você conhecia virar de ponta a cabeça. Seja de forma direta ou indireta, a possibilidade de você se apaixonar está a todo momento sendo discutido por esta constante. Por isso não há como explicar cientificamente o porque que você só foi notar sua vizinha depois de 30 anos, ou então o porque que a garota mais linda do colégio namora o mais feio (e ele não é rico e possivelmente não será nada, além de um assalariado).
Após breves palavras sobre minha teoria, termino por aqui sem muitas chances em continuar este post noutro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Apenas o céu

Foto por @sanamaru O amargo remédio se espreme goela abaixo, a saliva seca e o gosto de rancor perdura por horas. Em vez de fazer dormir ele...