No final de cada ciclo de vida, a fénix queimava-se numa pira funerária. A vida longa da fénix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual. Assim como o amor, que pode durar um tempo, perecer em cinzas, morrer, estagnar e logo renascer, novo em folha e ávido por voar novamente.
Há momentos na vida que nem parece que acabamos por passar por um grande conflito ou forte emoção, seja uma felicidade momentânea, uma epidérmica depressão, imensa alegria ou âmago joguete em fossa. A estruturação emocional nos transborda em novação, não importa a condolência do sentimento, ele sempre reza pela renovação, inacreditalizando o senso humano por surpreender-se quando tal sentimento que era tido como morto, como pueris fragmentos, ele se recria, inflama-se como nunca, cria-se um novo ponto de restauração.
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