Todos temos curiosidade, mas nem todos sabem matá-la.
Há vários caminhos para se chegar em um propósito comum, somo cegos por natureza, calma. Sempre há jeito para vislumbrar o desconhecido, por mais tentativas errôneas que possamos fazer.
No mais tocante dos casos, a delicadeza dos detalhes podem suprir lacunas que nem sempre somos nós que produzimos, basta saber fazer. Isso só o tempo resolve, se é que ele ajuda, pois tem gente que nem com luneta consegue ver as respostas de simples problemas.
O que podemos fazer é tentar, tentar e continuar tentando. Machucando, relaxando, desistindo e recomeçando, assim fazemos escadas para o muro em questão. O muro nunca cederá, nós é que temos que passar por cima, enfrentando-o. Passar por baixo, sorrateiramente parece bem inteligente, mas você sabe a profundidade do muro?
Manuais são para isso, para dar explicações específicas. Pena que os seres não possuem manuais de personalidade, o que também seria muito caro visto todo o protocolo. Alguns com poucas páginas, outros com vários tomos. Seria leviano tratar tudo com indiferença, seria injusto desacreditar por tecnologia automática.
Só fico pensando o que as pessoas pensam quando observam o outro lado do muro, se elas serão capazes de descer para o outro lado, se as escadas foram suficientes para confortar o agente em questão ao ver os bichos que ali vivem, ou pode ser que seja tudo maravilhoso como um conto de fadas. O desconhecido é interessante, sempre foi. E desde os primórdios, descobrir é ferramenta fundamental do ser. Mas será que somos capazes de aceitar o resultado, de querer fazer passagem ao desconhecido mundo além nosso espaço-seguro?
[Subindo]
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