Escolher onde será seu ponto de partida para a vida adulta não é tão simples quanto parece. É certo que a empolgação do mundo novo acaba rompendo as barreiras do medo do próprio lugar, e a solidão que isto acarreta, mas é de fato muito importante todo um estudo do lugar para onde vamos.
Não me importo qual exatamente o lugar da Europa no qual eu me fixarei, afinal meus propósitos são profissionais e não turísticos. Podendo percorrer todo aquele Euro sistema em viagens de trem, avião ou barco, passando por paisagens belíssimas é de cortar o coração, eu sei.
Como toda mudança, o choque será grande, ou não, dizem por aí que eu tenho sangue inglês. Só saberei quando chegar lá, daqui a poucos meses. Enquanto isso vou me aprofundando e estudando sobre as localidades possíveis de reestruturação. Não vou ganhar rios de dinheiro, mas também não passarei fome... terei uma vida tranquila e pacata.
Quer dizer, tranquila nem tanto, sei como sou meio louco e afoito em algumas condições, tentarei ser sensato e focado em meu propósito. O que não quer dizer que vou virar um robô, mas sim um tradicional aluno de intercâmbio que some as vezes. Apenas quando se fizer necessário.
Sem contar que começar uma vida apenas com roupas é muito difícil, até porque o sedex para lá é uma fortuna em reais, daqui que eu tenha tudo que eu preciso daqui pra lá eu termino minha pós-graduação. Se bem que uns anos a mais ou a menos seria de bom tamanho para exportar coisas para o meu Brasil, tanto presentes (que todo mundo quer), como coisas pessoais e avulsas.
Não terei saudades desse Sol infernal, talvez de poucas coisas e pessoas... Mas como tudo só acontece na hora certa, não contarei com os ovos dentro da galinhas, darei tempo ao tempo e continuarei trabalhando nos meus projetos de vida acadêmica. Sem esta não teria tantas oportunidades.
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