A paixão frívola é aquela que acontece como qualquer paixão, mas por algum motivo o catalisador da alegria é difundido em questionamentos, grosserias e apatia. É neste momento em que vemos muitos dos sub sentidos da amargura, tais como rudez, a inquietação e a insegurança.
Os picos de alegria e devaneios são intermináveis, principalmente quando não há segurança nas relações ou pontos sem nós. É incrível como uma tarde maravilhosa pode se transformar no pior dia da sua vida [exagerando ao máximo aqui].
É fato que todo sentimento que agasalha a frivolidade esconde algo de muito precioso, essa armadura que distancia a realidade do íntimo atua de forma bem concreta. Só quem está disposto a enfrentar essa capa com cara de poucos amigos, é quem realmente sabe do que estou falando. A acidez de palavras e pensamentos é algo inimaginável, como se estivesse de ressaca ou stress latente, tudo é um ponto para explodir.
O que eu acho mais engraçado é que tipo, quando me deparo que eu sou o agente ativo dessa situação, o meu amor frívolo é algo totalmente apático, tão frio e insensível que é considerado um chefão de nível 100. Se eu não me conhecesse tão bem, poderia realmente achar que nunca veria meus sentimentos tão abertamente como vejo hoje. Saber até onde é a linha da realidade, razão e emoção, conta muito nesses momentos, e talvez só assim é que nós mesmos possamos deixar a frivolidade de lado e seguir com o sentimento real.
É complexo, complicado, difuso e incostante... mas tudo é um jogo de ação e reação, onde a cada bola lançada é um novo lance, cabe a você saber se vai chutar, cabecear ou deixar bater na trave.
A paixão frívola não é ruim, ruim é você não ter controle sobre esta. Ruim é não se dar a oportunidade de se conhecer e saber o que realmente é frívolo e mágoa, e tentar trabalhar os dois separadamente. Sou um apaixonado frívolo, não nego, mas sei até onde eu posso ir com isso sem magoar as pessoas.
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