domingo, 24 de abril de 2011

Feliz Páscoa


 Ora ora, quem diz que não gosta de chocolate é mentira! E o paraíso é na PÁSCOA.
Em sentido capitalista, páscoa é gastar todo o seu dinheiro em chocolate, puro chocolate, ou ao leite, ou meio amargo, ou com castanhas, ou com... há tanta combinação que fico até com água na boca.

Fora as tentações de chocolate, há toda uma interação quando se dá um ovo da páscoa, seja ele pequeno ou nº50, a reação de felicidade é impagável. Pena que, como todo ano, não dei um ovo se quer pra alguém que eu quisesse de todo afeto, vamos dizer que o destino e a vontade particular não são suficientes ou compatíveis com as minhas vontades e expectativas, bola pra frente e vamos mudar de assunto.

Semana Santa só me lembra que como muito, como se o mundo fosse acabar, tenho que cozinhar para um batalhão, pois tem que ter sempre muita comida, não importando se eu como ou não... Como cozinhar peixes, camarões, e qualquer outro tipo de fruto do mar. Lembra também que até de madrugada passa filme, seriado, desenho ou documentário sobre a vida de Jesus ou algum coadjuvante, e o melhor é o falso moralismo que todos fazem que nessa época ninguém peca ou é pecador, tudo se abstrai, tipo a maldade do natal que também não existe.

Aí você pergunta "Mas então você não curte a Páscoa?" e eu prontamente respondo "#AMOMUITOTUDOISSO". Só que não sou do tipo que explora a máscara, curto do meu jeito singular, sem falso moralismo, sem capitalismo decorrente de amostragem, sem comida feita a base de leite de coco... sem muito de santidade, algo bem mais simples e fervoroso, algo mais cético e contraditório.

Gosto também dessa época que é ótimo joga na cara das pessoas de como é fácil por culpa nos outros e não perdoar jamais. De quem eu falo? de JUDAS, é claro!

Pra mim não há traição maior do que eu vejo todos os dias, gente pisando em gente, amigos que traem amigos, família que roubam emoções por egoísmo... são tantos exemplos que eu vejo a passagem de Judas, no qual o cara lá já sabia que ia ser "vendido" e não traído, explicando (Traição, como uma forma de decepção ou repúdio da prévia suposição, é o rompimento ou violação da presunção do contrato social [verdade ou da confiança] que produz conflitos morais e psicológicos entre os relacionamentos individuais, entre organizações ou entre indivíduos e organizações. Geralmente a traição é o ato de suportar o grupo rival, ou, é uma ruptura completa da decisão anteriormente tomada ou das normas presumidas pelas outros.) Disso eu tiro uma hipótese, umas das milhares que eu tenho sobre fundamentações bíblicas, que é o seguinte:

Se Jésus, sabia que ia acontecer aquilo, que haveria uma traição entre eles e não para com ele, ele permitiu que acontecesse (pois assim estava escrito para acontecer), não houve traição, houve sim, uma venda de informação. Ah! Mas depois da traição, o carinha se matou por não aguentar a culpa. Minha gente, se ele não se matasse todo mundo ia matá-lo, é como um sequestrador que atira em todo mundo numa escola, você acha que se ele não se matar, alguém vai deixá-lo vivo?


Então, vou deixar de falar besteiras e vou só desejar uma FELIZ PÁSCOA!

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