quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Indulgência



Desculpem leitores pela minha ausência, pois ocorreram fatos na qual não consegui atualizar tal caderno digital de pensamentos. Mas hoje estou aqui tentando mais uma vez. Vamos lá então:


Tomei esse dias corridos como uma forma de mostrar ao mundo o que realmente ele é. Superficial. Sério mesmo, o mundo no qual vivemos é totalmente errado aos nossos olhos. Porque sempre há alguém pra te mostrar uma coisa diferente, ambiente e pessoas. Digo isso pois estou vivendo minha fase Sr. Razão e isso me põe num papel muito delicado, pois tanto eu quanto ela vemos o mundo de formas diferentes, porém aceitável. Explicando melhor o fato vamos pro início do começo onde tudo deu partida:

"Não mesmo!" eu disse à ela, e esta ficou sem entender. Logo perguntou "Comofaz?"

Daí partimos pra uma busca do infinito particular, explodindo seu mundo e milhares de verdades em limitações diferentes. Este é o mundo no qual vivo -disse à ela- O mundo de possibilidades. Onde ,assim como já diz, tudo é possível e controlável. Basta você querer e entender como funciona. A maior parte de nossos medos, receios, anseios e dúvidas se dá por querermos entender um fato ou situação no qual não nos cabe. Queremos pensar como o outro vai agir, no que vai dar e tudo isso é errado. Nosso limite vai pra os nossos pensamentos e ações, somos os unicos no qual sabemos a verdade de nossas intenções e é esse o trunfo de tudo funcionar.
Se você entender este ponto e fazer com que suas idéias apenas circulem ao seu redor tudo vai se tornar simples, pode parecer meio louco de primeira, mas vou exemplificar:
A) Nunca torne as coisas precipitadas, aguarde o momento certo. Pode ser uma ligação que não aconteceu e você ficou esperando, pensando ainda os porquês que ele não ligou, deixando você triste ou furiosa. Depois descobre, dias depois, que o carinha fora assaltado indo pra sua casa.
B) Uma briga em casa, palavras voando soltas pra bater em quem revidar, e você não tendo culpa de nada, discute com quem começou implicando. Mesmo podendo, você, sair quieto dessa e ficar em silêncio e depois que a poeira baixasse perguntar o que aconteceu. Descobrir que seu pai perdeu o emprego e tudo ia se apertar explicava o fato e deixava você sem saber o que fazer.

Essas situações são pra mostrar que as reações dos outros podem ter bons motivos para acontecerem e nós não devemos continuar uma situação ruim se nós não quisermos, basta apenas observar nosso dia-a-dia. Conhecemos as pessoas felizes, tristes, que nos dão forças independente de tudo, aquelas que só falam conosco quando temos algo que as interessa e por aí vai. Nossas possibilidades de fazer o que queremos está aí, basta observar e entender. Podemos fazer/ter tudo, nos limites do nosso possível. Vamos criticar nós mesmos e deixar os outros pra lá, lembrando sempre que nós sabemos como acordamos, vivemos e dormimos. Sabemos quando temos medo e coragem, o que nos entristece e o que nos faz rir.

Conjeturar possibilidades de outrem é a forma mais errada de entender uma situação. Se em vez disso você fizer o seu, e der a devida importância no que realmente for importante e aceitar o fato que o limite do universo você é quem vive. Tudo pode se tornar aceitável, pois não se trata de sua opção, vida, tempo e espaço. Pense nisso.

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