Diante de mim uma folha em branco
Na mente um barulho como grunhido
Um buraco sem fundo que fala de nada.
No peito uma angustia, estou mudo!
Não sai palavras e nada me agrada.
O risco é um barulho como o gemido
Ansiedade que matem a mão cerrada.
Os olhos tristes, confusos, vazios
Nada vêem na folha que está em branco.
A lembrança traz a nostalgia dos delírios
Dos velhos tempos sonhando com avanço.
Antes da folha em branco grandes textos,
Assim caminho construindo os sentidos
Ainda de olho da folha totalmente limpa
Com as mãos trêmulas segurando a caneta.
Mas sei que a experiência vira texto na hora certa.
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