terça-feira, 10 de julho de 2012

Die Menschenrechte



       Nessas escalas de estudos variados para um certo exame profissionalizante, me deixei levar pela curiosidade do assunto e assim sendo, fui lendo, lendo, lendo e parei no tempo de uma forma bem estranha. Não sabia ao certo se eu estudava direito constitucional, direitos sociais, direitos humanos, direito internacional ou história geopolítica. O que eu sabia é que tudo aquilo fazia sentido e de uma forma sobrenatural, parecei que tudo que eu estudei por anos resumiu-se em horas, houve nexo de um assunto ao outro, metodologia e prática, ponto-a-ponto. Finalmente onde eu cheguei?
       Certa vez alguém me disse que pare se escrever bem, devemos escrever sobre aquilo que gostamos. Isso faria a literatura própria fluir como projeção externa à nossa mente. De fato isso pode ser verdade, eu bem que sei disso, porém nessa nova área do conhecimento, a área acadêmica, como explicar tal proximidade amistosa com os assuntos globais? Não sei bem como lidar com isso, mas estou aproveitando cada vez mais e abraçando a pátria nossa de forma a engolir e compreender bem tudo o que se passa no mundo das letras e eventos cotidianos para que eu cresça intelectualmente.
       Visto isso, lembrei dos temas de blogs amigos e como cada qual aborda uma situação específica. Cada blogueiro tem uma maneira e tema que segue ritmo e proporção similar em se tratando de postagens e abordagem em geral. Olhei para o meu diário eletrônico e não vi sentido algum, parece aquelas lojas de departamento que você caminha por um corredor e vê vitrines e araras com jóias, seguidas de bolsas, logo vem celulares e alimentos, e isso nada faz sentido, tão como eu abordo as situações gerais aqui. De tudo um pouco, no fim o nada, mas como a internet é livre e por enquanto gratuita, aqui continuo eu com meu direito fundamental de ir e vir virtualmente. Rá!
       A incrível arte de ser chato tem suas vantagens, tal como gostar de assuntos que ninguém mais gosta como Metodologia Científica, Processos em suas vertentes, Constitucional e Eleitoral. Coisas bem teóricas que não deveriam ser decoradas e sim aprendidas, o que me chama a atenção é a dificuldade das pessoas em entender de forma lógica o que se passa na Carta Magna ou Constituição da República, sim da República. Não sei ao certo qual o ditado correto, mas nas grandes obras internacionais e, eu disse "E", nacionais de forma comparativa, os autores utilizam as palavras Constituição da República de 1988 e não o comum Constituição Federal de 88.
       Por fim e não tão importante, continuarei minha busca interdisciplinar sobre os assuntos que me abrem os olhos em curiosidade e seus fatos históricos, isso desde o Jusnaturalismo até hoje.

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