quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Fringe Is.


 Estou do outro lado da realidade, algo multifacetado de reflexivo esplendor. A realidade se dissolve nas minhas escapadas peculiares de mente própria e avisos prévios. Queria que fosse tão bom quanto ouvir as músicas da vida fazendo trilha, como se pudesse correr tempo solto, outrora, em conjuntura ao espaçamento do coração.
 Seria justo compartilha tudo e qualquer paradoxo, complexo, ortodoxo, e até mesmo tóxico pensamento?
 Seria capaz, você, de visualizar o invisível?
 Não são as respostas que nos trazem conforto. Quanto mais respondemos, mais perguntas fazemos. Buscar por soluções move montanhas, mares e céus. Não basta adentrar na mente humana, tem que se conhecer bem antes de invadir qualquer espaço, mesmo esse inexistente. Todo e qualquer ser que seja incapaz de entender as possibilidades, se acolhe, se destrói, se engrandece, se engana, por fim, em pensamentos egoísticos e cêntricos.

 Deixa os loucos com os loucos e os outros com o resto do mundo.

 Nem tudo se faz em senso comum, comum nem tudo é. A teoria da Loucura Intrínseca já bem dizia:

"Podemos negar que nossos anjos existem, dizer a nós mesmos que eles não podem ser reais. Mas eles aparecem de qualquer maneira. Em lugares estranhos, em tempos estranhos, eles podem ser qualquer personagem que possamos imaginar. Serão verdadeiros demônios se precisarem, nos chamando, nos desafiando a lutar."

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