sábado, 31 de dezembro de 2011

Ao Vento


 Lança-te aos quatro ventos
 Roga teu inesperado em tradição
 Cumpre o que nunca foi cobrado
 mas não se esquece da emoção.

 O vento sopra em todas as direções. Querendo apenas um impulso para te pousar em qualquer situação. Apegue-se ao improvável, quem sabe um misto de inquietação e desordem, mas nunca perca o juízo, este pouco que vos resta. Não se importe se são campos castanhos ou vales sombrios que estás a atravessar, lembra-te "Estás a atravessar".

 Flutua ao teu encontro em total devoção
 Como nunca feito antes com tanta motivação
 Não esquece teu caminho, aquele em perseguição
 Ame o desconhecido com potencial paixão

 Não sejas leviano em contestação ao hoje, almejai o futuro, o amanhã. Pois é lá que chegaremos, seja de barco ou avião, o meio já não importa e sim a condição. Condição de como estaremos daqui a pouco, como pensaremos, como sentiremos, esta condição fundamental de toda interação universalística.

[Montando]

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