quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Operação Tapa Buraco


 Eu passo por cada situação que eu fico imaginando o que esse povo tem na cabeça.
 Sabemos que quando a solidão bate é difícil - na verdade muito difícil - ficar quieto. Geralmente nós saímos atirando pra tudo o que é lado, sem querer saber realmente onde isso vai dar.

Estado Civil: Metralhadora Giratória

 O problema é quando se permite atingir pessoas erradas, estão não são erradas, são na verdade super certas, mas não são alvos. Quando há uma falta no peito e querermos estar com alguém, ou até só pelo desejo mesmo, é sempre bom ter em mente algo muito peculiar nessas situações: Sensatez.
 Para os que falam é tido como apenas um convite, ou uma reaproximação. Para os que ouvem é um tiro no pé.
 Explicando melhor: Quando se é um step ou tapa buraco declarado, não se pode ter expectativa de algo sério ou superior aquilo que se é oferecido, seja o que for. Mas quando esse tipo de chamado é implícito ou não declarado, às vezes machuca. 

Machuca por dois motivos:

1- Você se pergunta na hora o porquê que a outra está te chamando pra sair e você fica com o cachorro atrás da orelha e não com a pulga. Pois se ela te ignorou ou se dispensou e nunca mais fez questão de falar contigo, por quê agora?
2- Se você é tudo isso que ela fala/falou, por quê vocês não deram certo ou ela te deu uma chance?

 Vale salientar que quando você está em um nível de indiferença a sentimentos, você olha em volta e tem pena da pessoa que te ligou, te bipou, te cutucou ou te chamou em particular. Pena em sentido restrito, sentido de ver a outra sem companhia naquele momento, pois ninguém merece ficar sozinho. Independente de quem seja, isso é muito triste. Pois uma conversa barata, uma volta no shopping local, até na orla ou club é de animar qualquer pessoa. Isso é amizade.

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