quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Verão

Fui querer ser manhã,

nascer com o sol,

viver o dia.

Esquecer a tristeza,

encontrar meu ideal.

Sentir toda emoção,

abandonar de soslaio a razão,

rompendo as grades imaginárias

de alguma metáfora de prisão.

Solidão não tem lugar.

Um sonho nunca quer ser só.

A criança é que gera o adulto,

e não se deixa morrer a infância.

Raio de sol, um convite para a vida.

Um querer ir, mas não ir só.

Um querer ser, mas não ser só.

Um querer de vida pela vida.

Sol de todas as manhãs,

com suas vestes de nuvens,

ou nu, no encanto de luzes pudicas

a aspergir luzes pela galáxia.

Para assim encontrar a paz

cantada em poema, musicada em rimas.

Na efemeridade de morrer jamais,

pois que vida é para se viver.



Mesmo amando a noite e a madrugada, o sol junto com o calor não tornas as coisas insurportáveis.

Ele torna as coisas vivas, o calor atiça os desejos profundos. Tanto ao dia quanto a noite, é possível sentir que o astro rei queima.

Agradável é descansar sob uma sombra, ou ir à praia e ficar ao mar se divertindo. Sol é férias, é diversão.

Não sei viver sem o sol, embora algumas vezes reze para que fique nublado. Pra mim um dia sem o Sol é um dia questionável.

Não sei se é o fim de férias ou o fogo pelo dia que me faz pensar assim, mas espero que o Carnaval venha com tudo!

Com chuva ou com SOL estaremos lá, malhados e alegres, bêbados ou quase, na cordinha ou na pipoca.


[continuando Post]

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